Deuda, Covid-19:
¿o la Vida?
Resumen
A crise econômica, social, sanitária, civilizatória, já existia quando emergiu a “pandemia”. A Covid-19
a visibilizou e a aprofundou. Os Estados e suas instituições rapidamente priorizaram a salvação do
grande capital privado e suas ganâncias, mantendo o mesmo comportamento há mais de duzentos
anos, aumentando o endividamento público, e o déficit fiscal. As mortes por fome ou por doenças
curáveis a cada ano ao nível planetário são a expressão de uma crise civilizatória como consequência
do modo de produção capitalista. Assim como o aquecimento global, a denominada mudança
climática produzida pela emissão crescente de gases do efeito estufa, pela utilização em grande escala
de fontes de energia não renováveis, e a contaminação do ar, solos, oceanos e aquíferos de água doce.
O controle dos desejos, a criação de necessidades e subjetividades transformaram o trabalhador em
consumidor, em endividado e em escravo. Os escravos da dívida, no século XXI, vão cedendo
progressivamente parte de sua liberdade ao controle de um chip, de um código, de um número de
barras de cartões de crédito e débito.