Efeitos de sentido do medo no trabalho em enfermagem face ao risco de morte por covid-19

Sóstenes Ericson; Diego de Oliveira Souza; Rhayssa Irlley Pinheiro  Pereira; Bruna Sonally Santos de  Omena; Dayana Pimentel da  Silva

Autores

Sóstenes Ericson Universidade Federal de Alagoas – UFAL
Diego de Oliveira Souza Universidade Federal de Alagoas – UFAL
Rhayssa Irlley Pinheiro Pereira Universidade Federal de Alagoas – UFAL
Bruna Sonally Santos de Omena Prefeitura Municipal de Maceió/AL
Dayana Pimentel da Silva Prefeitura Municipal de Arapiraca/AL.

Resumo

No capitalismo, o trabalho adquire significados distintos, e seus principais objetivos visam à obtenção de lucro e acúmulo de riquezas, por meio da exploração da força de trabalho. Durante a pandemia de covid-19, observamos agravamento e maior notoriedade da precarização do trabalho em enfermagem, pela atuação na linha de frente do combate ao novo coronavírus, expostas não apenas ao risco de adoecimento, como também ao medo constante de morrer e/ou da morte de entes queridos. O objetivo desta pesquisa foi estudar os efeitos de sentido do medo no trabalho em enfermagem face ao risco de morte por covid-19. Trata-se de uma pesquisa de campo, de abordagem qualitativa, com recorte de análise extraído de grupos focais e analisados segundo uma perspectiva discursiva. A análise demonstrou que o medo da morte produziu efeitos de sentido não apenas no processo do trabalho em enfermagem, mas também nas relações sociais com outros componentes do convívio dessas trabalhadoras.

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Agradecimentos

Fundação de Amparo à Pesquisa de Alagoas (Fapeal), Secretaria de Estado de Saúde de Alagoas (Sesau/AL), Ministério da Saúde, Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq)/Brasil.

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Biografia do Autor

Sóstenes Ericson, Universidade Federal de Alagoas – UFAL

Estágio Pós-doutoral em Linguística (UNICAMP); Doutor em Linguística
(UFAL); Mestre em Serviço Social (UFAL); Graduado em Enfermagem (UPE);
Graduado em Letras/Inglês (UNEAL). Atualmente, professor do Curso de Graduação
em Enfermagem, na área de Saúde Coletiva (UFAL/Campus de Arapiraca). Professor
Permanente do Programa de Pós-Graduação em Linguística e Literatura –
PPGLL/UFAL. Líder 1 do Grupo de Pesquisa Trabalho, Ser Social e Enfermagem –
GETSSE/UFAL e Líder 2 do Grupo de Estudo em Análise do Discurso – GrAD/UFAL.
Estuda Trabalho, Enfermagem e Discurso.

Diego de Oliveira Souza, Universidade Federal de Alagoas – UFAL

Doutorado em Serviço Social (UERJ); Mestre em Serviço Social (UFAL); Especialista em Enfermagem do Trabalho (FTEC Internacional); Graduado em Enfermagem e Obstetrícia (UFAL). Atualmente, professor do Curso de Graduação em Enfermagem, na área de Saúde Coletiva (UFAL/Campus de Arapiraca). Professor do Programa de Pós-Graduação em Serviço Social (UFAL) e do Programa de Pós-Graduação em Ensino e Formação de Professores (UFAL/Campus de Arapiraca). Líder 2 do Grupo de Pesquisa Trabalho, Ser Social e Enfermagem – GETSSE/UFAL. Estuda Trabalho, Saúde, Enfermagem e Sociedade.

Rhayssa Irlley Pinheiro Pereira, Universidade Federal de Alagoas – UFAL

Graduanda em Enfermagem ((UFAL/Campus de Arapiraca). Bolsista do PIBIC/Fapeal-2021/CNPq-2022). Membro do Grupo de Pesquisa Trabalho, Ser Social e Enfermagem – GETSSE/UFAL. Estuda Trabalho, Enfermagem e Discurso.

Bruna Sonally Santos de Omena , Prefeitura Municipal de Maceió/AL

Graduada em Enfermagem pelo Centro Universitário CESMAC Maceió. Especialista em Enfermagem do Trabalho pelo Centro Universitário Internacional. Lotada na Diretoria de Vigilância em Saúde da Secretaria Municipal de Saúde de Maceió, atuando no CEREST, atuando há 19 anos em Saúde Coletiva e nos últimos 8 anos na Política de Saúde do Trabalhador e da Trabalhadora.

Dayana Pimentel da Silva, Prefeitura Municipal de Arapiraca/AL.

Graduada em Serviço Social (UFAL). Especialista em Gestão de Redes de Atenção à Saúde (Fiocruz) e em Avaliação em Saúde aplicada à Vigilância (UFPE). Atualmente, Assistente Social do Centro de Referência em Saúde do Trabalhador (CEREST) de Arapiraca/AL.