TECNOLOGIAS ASSISTIVAS DIGITAIS PARA PESSOAS COM TRANSTORNO DO ESPECTRO AUTISTA
Palavras-chave:
Atendimento educacional especializado, Tecnologias assistivas, Transtorno do espectro autistaResumo
Analisa-se a inserção de tecnologias assistivas no contexto do direito ao Atendimento Educacional Especializado para inclusão de pessoas com Transtorno do Espectro Autista (TEA) em Sala de Recurso Multifuncional. Busca-se compreender os déficits que caracterizam o TEA, contextualizar historicamente o direito à educação da pessoa com deficiência e investigar a inclusão educacional a partir de ambientes virtuais de aprendizagem para pessoas com TEA. Pretende-se contribuir com o desenvolvimento de políticas públicas relacionadas à regulação da tecnologia à luz dos direitos humanos. Optou-se por uma pesquisa exploratória, com coleta de dados por pesquisa bibliográfica e documental, bem como pesquisa de campo em instituições de ensino público que atuam na educação infantil. Evidencia-se que o poder público deve observar as necessidades educacionais de uma coletividade heterogênea e promover inclusão tecnológica para aprendizagem significativa. Conclui-se que há diversas tecnologias desenvolvidas para TEA que servem como um instrumento colaborativo para educação inclusiva.
Downloads
Referências
BRASIL. Constituição da República Federativa do Brasil, 1988. Diário Oficial da União, 5 de out. 1988. Disponível em: http://www. planalto.gov.br. Acesso em: 19 jun. 2021.
BRASIL. Lei nº 9.394, de 20 de dezembro de 1996. Estabelece as diretrizes e bases da educação nacional. Disponível em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/l9394.htm. Acesso em: 19 jun. 2021.
BRASIL. Resolução CNE/CEB nº 2, de 11 de setembro de 2001. Institui Diretrizes Nacionais para a Educação Especial na Educação Básica. Disponível em: <http://portal.mec.gov.br/cne/arquivos/pdf/CEB0201.pdf>. Acesso em: 19 jun. 2021.
BRASIL. Decreto nº 6.094, de 24 de abril de 2007. Dispõe sobre a implementação do Plano de Metas Compromisso Todos pela Educação, pela União Federal, em regime de colaboração com Municípios, Distrito Federal e Estados, e a participação das famílias e da comunidade, mediante programas e ações de assistência técnica e financeira, visando a mobilização social pela melhoria da qualidade da educação básica. Disponível em: <http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2007-2010/2007/decreto/d6094.htm>. Acesso em: 19 jun. 2021.
BRASIL. Portaria Normativa nº- 13, de 24 de abril de 2007. Dispõe sobre a criação do "Programa de Implantação de Salas de Recursos Multifuncionais". Disponível em: <http://portal.mec.gov.br/index.php?option=com_docman&view=download&alias=9935-portaria-13-24-abril-2007&Itemid=30192>. Acesso em: 19 jun. 2021.
BRASIL. Decreto nº 6.949 de 25 de agosto de 2009. Promulga a Convenção Internacional sobre os Direitos das Pessoas com Deficiência e seu Protocolo Facultativo, assinados em Nova York, 2007. Disponível em: <http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2007-2010/2009/decreto/d6949.htm>. Acesso em: 19 jun. 2021.
BRASIL. Lei nº 12.764, de 27 de dezembro de 2012. Institui a Política Nacional de Proteção dos Direitos da Pessoa com Transtorno do Espectro Autista. Disponível em: <http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2011-2014/2012/lei/l12764.htm>. Acesso em: 19 jun. 2021.
BRASIL. Lei nº 13.146, de 6 de julho de 2015. Institui a Lei Brasileira de Inclusão da Pessoa com Deficiência (Estatuto da Pessoa com Deficiência). Disponível em: <http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2015-2018/2015/Lei/L13146.htm>. Acesso em: 19 jun. 2021.
BRASIL. Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovações. Ministro recebe startup brasileira vencedora de prêmio internacional com App para pessoas com autismo. Disponível em: https://www.gov.br/mcti/pt-br/acompanhe-o-mcti/noticias/2021/01/software-terapeutico-que-ajuda-no-tratamento-do-autismo-e-apresentado-no-mcti. Acesso em: 19 jun. 2021.
FAPESP. Mais uma possível causa do autismo: Inflamação reduz conexões de neurônios obtidos em laboratório a partir de células do dente de crianças com o transtorno neurológico. Revista Pesquisa. Disponível em: <http://revistapesquisa.fapesp.br/2018/01/16/mais-uma-possivel-causa-do-autismo/>. Acesso em: 19 jun. 2021.
FLICK, Uwe. Introdução à pesquisa qualitativa. — 3. ed. — Porto Alegre: Artmed, 2009.
GRINKER, Roy Richard. Autismo: um mundo obscuro e conturbado. Tradução de Catharina Pinheiro. São Paulo: Larousse do Brasil, 2010.
GOOGLE PLAY. ABC Autismo. Disponível em: https://play.google.com/store/apps/details?id=com.dokye.abcautismo&hl=pt_BR. Acesso em 19 jun. 2021a.
GOOGLE PLAY. AutApp - Autismo. Disponível em: https://play.google.com/store/apps/details?id=io.gabriel.hahn.autapp&hl=pt_BR. Acesso em 19 jun. 2021b.
GOOGLE PLAY. Autismo Projeto Integrar. Disponível em: https://play.google.com/store/apps/details?id=poder.ufac.br.autismoprojetointegrar&hl=pt_BR. Acesso em 19 jun. 2021c.
GOOGLE PLAY. OTO (Olhar Tocar Ouvir). Disponível em: https://play.google.com/store/apps/details?id=br.com.myalphabeto&hl=pt_BR. Acesso em 19 jun. 2021d.
HAGUETTE, Teresa Maria Frota. Metodologias qualitativas na Sociologia. - 8. ed. rev. e atual. Petrópolis: Vozes, 2001.
CAMARGO, Síglia Pimentel Höher; BOSA, Cleonice Alves. Competência social, inclusão escolar e autismo: revisão crítica da literatura. Psicologia & Sociedade, Florianópolis, v.21, n.1, p.65-74, 2009. Disponível em: https://www.scielo.br/j/psoc/a/KT7rrhL5bNPqXyLsq3KKSgR/?lang=pt. Acesso em 19 jun. 2021.
INSTITUTO PENSI. O que é o Autismo? marcos históricos. Disponível em: https://autismoerealidade.org.br/o-que-e-o-autismo/marcos-historicos/. Acesso em: 19 jun. 2021.
KANNER, Leo. Autistic disturbances of affective contact. Nervous Children, Baltimore, n.2, p. 217-250, 1943. Disponível em: http://neurodiversity.com/library_kanner_1943.pdf. Acesso em: 19 jun. 2021.
KLIN, Ami. Autismo e síndrome de Asperger: uma visão geral. Rev. Bras. Psiquiatr. 2006, vol.28, suppl.1, pp.s3-s11. Disponível em: https://www.scielo.br/j/rbp/a/jMZNBhCsndB9Sf5ph5KBYGD/?lang=pt. Acesso em: 19 jun. 2021.
KOVATLI, Marilei de Fátima. Estratégias para estabelecer a interação da criança com autismo e o computador. 2003. Dissertação (Mestrado em Ciência da Computação) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro Tecnológico. Programa de Pós-Graduação em Ciência da Computação. Disponível em: <https://core.ac.uk/download/pdf/30367345.pdf>. Acesso em: 19 jun. 2021.
LUCCI, Marcos Antônio. A proposta de vygotsky: a psicologia sócio-histórica. Revista de currículum y formación del profesorado, 10, 2 (2006). Disponível em: <https://www.ugr.es/~recfpro/rev102COL2port.pdf>. Acesso em: 19 jun. 2021.
MACEDO, Elizeu Coutinho de; ORSATI, Fernanda. Comunicação alternativa. In: SCHWARTZMAN, José Salomão; ARAÚJO, Ceres Alves de. Transtornos do espectro do autismo. São Paulo: Memnon, 2011.
MILES B. M, HUBERMAN A. M. Qualitative data analysis an expanded sourcebook. Califórnia: SAGE, 1994.
PASSERINO, Liliana Maria. Pessoas com autismo em ambientes digitais de aprendizagem: Estudo dos processos de interação social e mediação. 2005. Tese (Doutorado em Informática na Educação) - Universidade Federal do Rio Grande do Sul, Porto Alegre, RS. 2005. Disponível em: <https://lume.ufrgs.br/bitstream/handle/10183/13081/000634298.pdf?sequence=1&isAllowed=y>. Acesso em: 19 jun. 2021.
UNESCO. Declaração de Salamanca sobre princípios, política e práticas na área das necessidades educativas especiais, 1994. Disponível em: <http://unesdoc.unesco.org/images/0013/001393/139394por.pdf>. Acesso em: 19 jun. 2021.
VALENTE, Nara Luiza. A Lei 12.764/2012: uma análise da proteção jurídica ao autista. 2017. Disponível em: <https://www.congressoservicosocialuel.com.br/anais/2017/assets/131625.pdf>. Acesso em: 19 jun. 2021.
VYGOTSKY, L. S. A formação social da mente: o desenvolvimento dos processos psicológicos superiores. 4ª ed. São Paulo: Martins Fontes, 1991.
Downloads
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Licença
Copyright (c) 2022 Pesquisa e Prática em Educação Inclusiva
Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution-NonCommercial-NoDerivatives 4.0 International License.
Esta revista oferece acesso livre imediato ao seu conteúdo, seguindo o princípio de que disponibilizar gratuitamente o conhecimento científico ao público proporciona maior democratização do conhecimento. Os direitos autorais são cedidos à Revista Eletrônica Pesquisa e Prática em Educação Inclusiva.
Declaramos que todos os artigos submetidos ao periódico Pesquisa e Prática em Educação Inclusiva são originais e não foram enviados para publicação em qualquer outro meio, como um todo ou uma fração. Também declaramos que, depois de ser publicado pela Revista Pesquisa e Prática em Educação Inclusiva (UFAM), um artigo não será submetido a outra revista dentro de duas edições. Depois desta vez, nossa revista transfere os direitos de publicação para os autores, com uma autorização concedida pelo Conselho Editorial.