O romance que virou filme... Que virou mito: pensando o corpo a partir dos 200 anos de Frankenstein
DOI:
https://doi.org/10.29280/rappge.v4i2.5453Abstract
Há 200 anos o infortúnio do Dr. Victor Frankenstein e sua “criatura” vem habitando o imaginário cultural mundial. Pelo seu enraizamento social no Ocidente, sua polissemia no campo da arte e seu contínuo processo de repetição/reinvenção, “Frankenstein” também pode ser classificado como um mito da modernidade – principalmente pela sua variação prometeica. O objetivo deste relato de experiência foi descrever acerca dos debates gestados na Mostra de Cinema “Corpo e Modernidade: os 200 anos de Frankenstein” no sentido de apreender as dinâmicas da relação corpo, modernidade e ciência por meio de representações cinematográficas na esteira da herança cultural deste personagem bicentenário. Concluiu-se que o corpo da ciência e da técnica ainda não dá conta de sua proposição de superação.