Espaços de formação docente: análise do estágio em docência em cinco programas de doutorado nas cinco regiões brasileiras

Autores

  • Sinomar Soares de Carvalho Silva Universidade Federal Fluminense- UFF
  • Francisco Gilson Rebouças Pôrto Júnior Universidade Federal do Tocantins- UFT

DOI:

https://doi.org/10.29280/rappge.v9i1.13617

Palavras-chave:

Formação docente, Estágio em docência, Pós-Graduação Stricto Sensu

Resumo

O objetivo deste artigo é discutir o estágio em docência na pós-graduação stricto sensu. O estudo investigou, por meio de uma análise textual discursiva, os regimentos gerais e de estágio dos programas de doutorado em Educação das universidades federais de Goiás, Pará, Rio Grande do Sul, Bahia e Minas Gerais. Os resultados demonstraram que há pouco ou nenhum espaço para o tema nos regimentos gerais e uma construção genérica e simples dos regulamentos de estágio. Em todos os programas há linhas de pesquisa teorizando sobre formação docente, oferecendo-nos pistas para afirmarmos que as universidades consideram a formação docente um tema transversal nos programas, limitando as potencialidades do estágio durante o percurso formativo dos alunos.

Biografia do Autor

Sinomar Soares de Carvalho Silva, Universidade Federal Fluminense- UFF

Doutorando em Ciências, Tecnologia e Inclusão (PGCTIn) na Universidade Federal Fluminense, Rio de Janeiro, Brasil. Mestre em Comunicação e Sociedade pela Universidade Federal do Tocantins, Palmas, Tocantins. 

Francisco Gilson Rebouças Pôrto Júnior, Universidade Federal do Tocantins- UFT

Doutor em Comunicação e Culturas Contemporâneas pela Universidade Federal da Bahia (UFBA). Mestre em Educação pela Universidade de Brasília (UnB). Bacharel em Comunicação Social/Jornalismo pelo Centro Universitário Luterano de Palmas (CEULP-ULBRA) e licenciado em Pedagogia pela UnB. Professor do Programa de Pós-Graduação em Gestão de Políticas Públicas da Universidade Federal do Tocantins (UFT) e dos cursos de Comunicação Social/Jornalismo e Pedagogia da UFT. Coordenador do Núcleo de Pesquisa e Extensão Observatório de Pesquisas Aplicadas ao Jornalismo e ao Ensino (OPAJE-UFT).

Referências

ANDRADE, Arnon de. O estágio supervisionado e a práxis docente. Estágio curricular, v. 21, 2005.

BAPTAGLIN, Leila Adriana; SANTI, Vilso Junior. Aprendizagem da docência: um olhar para a formação docente dos professores do campo da comunicação na ufrr. Revista Observatório, [S.L.], v. 6, n. 1, p. 1-20, 3 jan. 2020. Universidade Federal do Tocantins. http://dx.doi.org/10.20873/uft.2447-4266.2020v6n1a2pt.

BELLEI, Cristián; MORAWIETZ, Liliana. Conteúdos fortes, ferramentas frágeis: competências do Século XXI na reforma educacional chilena. In: REIMERS, Fernando M; CHUNG, Connie K (org.). Ensinar e aprender no século XXI: metas, políticas educacionais e currículos de seis nações. São Paulo: Sm, 2016. p. 109-144.

BISCONSINI, Camila Rinaldi; FLORES, Patric Paludett; OLIVEIRA, Amauri Aparecido Bássoli de. Formação inicial para a docência: o estágio curricular supervisionado na visão de seus coordenadores. Journal of Physical Education, v. 27, 2016.

BORSSOI, Berenice Lurdes. O estágio na formação docente: da teoria a prática, ação-reflexão. Simpósio Nacional de Educação, v. 20, 2008.

BRASIL. Constituição (1965). Parecer nº 977, de 03 de dezembro de 1965. Definição dos cursos de pós-graduação. Parecer Cfe no 977/65. Brasília, DF, 03 dez. 1965. Disponível em: https://www.scielo.br/j/rbedu/a/NsLTtFBTJtpH3QBFhxFgm7L/?format=pdf&lang=pt. Acesso em: 29 set. 2022.

Lei nº 9394, de 20 de dezembro de 1996. Estabelece as diretrizes e bases da educação nacional. Brasília, 20 dez. 1996.

Capes. Portaria n.º 034. 2006. CAPES – Regulamento do PROEX (custeio, bolsas, estágio-docência de bolsistas, etc.). Disponível em: https://www.ufrgs.br/ppgedu/wp-content/uploads/Regulamento-CAPES-PROEX-portaria-034-CAPES-30-05-2006.pdf. Acesso em: 29 set. 2022.

Capes. Portaria Nº 76. 2010. Disponível em: https://pgedu.faced.ufba.br/sites/pgedu.faced.ufba.br/files/capes_-_portaria_76-2010.pdf. Acesso em: 29 set. 2022.

UFRGS. Regimento do Programa 2015. Regimento do Programa de Pós-Graduação em Educação da UFRGS. Disponível em: https://www.ufrgs.br/ppgedu/wp-content/uploads/Regimento-do-PPGEDU.pdf. Acesso em: 29 set. 2022.

CNS. RESOLUÇÃO Nº 510. 2016. Disponível em: http://conselho.saude.gov.br/resolucoes/2016/Reso510.pdf. Acesso em: 29 set. 2022.

UFG. Resolução CEPEC N. 1.537/2017. 2017. Regulamento do PPGE/FE/UFG. Disponível em: https://files.cercomp.ufg.br/weby/up/6/o/Resolucao_CEPEC_1537_Regulamento_PPGE_FE_UFG.pdf. Acesso em: 29 set. 2022.

UFPA. Regimento interno do PPGED. 2017. Disponível em: https://ppged.propesp.ufpa.br/arquivos2/File/Regimentoint.pdf. Acesso em: 15 set. 2022.

UFG. Resolução PPGE/FE/UFG N. 01 de 2018 - Atividades complementares e estágio docência. 2018. Regulamenta as atividades complementares e estágio docência no Programa de Pós-Graduação em Educação da FE/UFG. Disponível em: https://files.cercomp.ufg.br/weby/up/6/o/Resolu%C3%A7%C3%A3o_de_atividades_complementares_e_estagio_docencia_2018.pdf. Acesso em: 29 set. 2022.

UFMG. REGULAMENTO PPGE. 2019. Disponível em: https://www.posgrad.fae.ufmg.br/wp-content/uploads/2019/11/REGULAMENTO_PPGE_FINAL-1.pdf. Acesso em: 15 set. 2022.

UFPA. RESOLUÇÃO Nº 03/2019 - Dispõe sobre Estágio de Pós-doutorado no PPGED/UFPA. 2019. Disponível em: https://ppged.propesp.ufpa.br/arquivos2/File/Res3.pdf. Acesso em: 15 set. 2022.

UFMG. RESOLUÇÃO Nº 06/2020. 2020. Disponível em: https://www.posgrad.fae.ufmg.br/. Acesso em: 15 set. 2022.

UFBA. Regimento da pós-graduação em Educação/UFBA, s.d. Disponível em: https://pgedu.faced.ufba.br/sites/pgedu.faced.ufba.br/files/regimento_0_0.pdf. Acesso em: 29 set. 2022.

CAPES. Plataforma Sucupira: cursos avaliados e reconhecidos. Cursos Avaliados e Reconhecidos. 2022. Disponível em: https://sucupira.capes.gov.br/sucupira/public/consultas/coleta/programa/quantitativos/quantitativoBuscaAvancada.xhtml. Acesso em: 03 out. 2022.

CORREIA, L. C. ; GOES, N. M. . Docência universitária: desafios e possibilidades. In: II Jornada de Didática e I Seminário de Pesquisa do CEMAD, 2013, Londrina. Anais da II Jornada de Didática e I Seminário de Pesquisa do CEMAD - Docência na Educação Superior: Caminhos para uma práxis transformadora, 2013. p. 337-348.

IRIGARAY, Hélio Arthur R.; OLIVEIRA, Lucia B.; BARBOSA, Elaine S. T.; MORIN, Estelle M.. EMPLOYMENT RELATIONSHIPS AND MEANING OF WORK: a research with higher education professors. Ram. Revista de Administração Mackenzie, [S.L.], v. 20, n. 1, p. 1-27, dez. 2019. FapUNIFESP (SciELO). http://dx.doi.org/10.1590/1678-6971/eramg190070.

KATZ, Claudio Isaac. As veias abertas da América Latina. 2021. Tradução: Fernando Lima das Neves. Disponível em: https://aterraeredonda.com.br/as-veias-abertas-da-america-latina/. Acesso em: 29 set. 2022.

MEDEIROS, Emerson Augusto de; AMORIM, Giovana Carla Cardoso. ANÁLISE TEXTUAL DISCURSIVA. Laplage em Revista, [S.L.], v. 3, n. 3, p. 247-260, 24 ago. 2017. Laplage em Revista. http://dx.doi.org/10.24115/s2446-6220201733385p.247-260.

MORAES, Roque. Uma Tempestade de Luz: a compreensão possibilitada pela análise textual discursiva. Ciência & Educação, São Paulo, v.9, n.2, p. 191 – 211, 2003.

NÓBREGA, Maria Helena da. Orientandos e Orientadores no Século XXI: desafios da pós-graduação. Educação & Realidade, [S.L.], v. 43, n. 3, p. 1055-1076, 9 abr. 2018. FapUNIFESP (SciELO). http://dx.doi.org/10.1590/2175-623674407.

REIMERS, F. M., CHUNG, C. K.. Ensinar e Aprender no Século XXI: metas, políticas educacionais e currículos de seis nações, de Fernando M. Reimers e Connie K. Chung (orgs.) São Paulo: Edições SM, 2016. 352p.

REIS, Rosemeire. Juventudes, vida universitária e relação com o saber. Debates em Educação, [S.L.], v. 14, n. 35, p. 30-57, 31 ago. 2022. Universidade Federal de Alogoas. http://dx.doi.org/10.28998/2175-6600.2022v14n35p30-57.

RIBEIRO, Gabriela Machado; ZANCHET, Beatriz Maria Boessio Atrib. Estágio de docência: possibilidades e limites na formação de professores universitários. Currículo Sem Fronteiras, v. 15, n. 2, p. 508-526, ago. 2015. Trimestral.

SOARES, Sandra Regina; CUNHA, Maria Isabel da. Programas de pós-graduação em Educação: lugar de formação da docência universitária? RBPG, Brasília, v. 7, n. 14, p. 577-604, dez. 2010.

UNESCO. CONFINTEA VII Marco de Acción de Marrakech: aprovechar el poder transformador del aprendizaje y la educación de adultos. 2022. Disponível em: https://unesdoc.unesco.org/ark:/48223/pf0000382306_spa. Acesso em: 29 set. 2022.

Reimaginar nossos futuros juntos: um novo contrato social para a educação. 2021. Disponível em: https://unesdoc.unesco.org/ark:/48223/pf0000381115. Acesso em: 29 set. 2022.

Publicado

07-03-2024

Como Citar

SOARES DE CARVALHO SILVA, S.; GILSON REBOUÇAS PÔRTO JÚNIOR, F. Espaços de formação docente: análise do estágio em docência em cinco programas de doutorado nas cinco regiões brasileiras. Revista Amazônida: Revista do Programa de Pós-Graduação em Educação da Universidade Federal do Amazonas, [S. l.], v. 9, n. 1, p. 1–15, 2024. DOI: 10.29280/rappge.v9i1.13617. Disponível em: //periodicos.ufam.edu.br/index.php/amazonida/article/view/13617. Acesso em: 22 dez. 2024.