Pedagogia diferenciada como instrumento político-pedagógico da inclusão

Autores

  • Pedro Lucas Costa e Lopes de Lima Universidade de Brasília- UNB

DOI:

https://doi.org/10.29280/rappge.v8i1.12203

Palavras-chave:

Pedagogia diferenciada, inclusão, Programa educacional Individualizado

Resumo

É necessário a compreensão de uma nova forma de organização escolar, que propicie o trabalho pedagógico personalizado, inclusivo e em consonância com a realidade heterogênea presente em todos os grupos sociais. Através do Programa educacional individualizado existe uma mudança de paradigma na mediação escolar, no planejamento docente, na avaliação do aprendizado e no processo didático, tais revoluções são benéficas para todos os estudantes, independentemente de suas condições funcionais típicas ou atípicas. O modelo de atendimento educacional quebra o paradigma medicamentoso da educação especial e imprime uma identidade educativa que corrobora com os processos escolares. Espera-se, assim, a partir desse estudo teórico contribuir para uma reflexão sobre as práticas dos professores e equacionar caminhos para a sua eventual mudança.

Biografia do Autor

Pedro Lucas Costa e Lopes de Lima, Universidade de Brasília- UNB

Mestre em Educação Especial no Domínio Cognitivo e Motor - Universidade Fernando Pessoa (2022), Especialista em Orientação Educacional na abordagem humanista Centrada na Pessoa, Psicopedagogia Institucional e Clínica e Neuropedagogia, ambas na abordagem Histórico cultural, Licenciado em Pedagogia - IESB (2016). Possui diversos cursos de extensão na área de educação. Atualmente atua como Psicopedagogo e Professor de Atendimento Educacional Especializado, Ministra cursos de formação continuada de professores na área da Educação Especial na perspectiva da educação Inclusiva, Cognição e aprendizado, Modelo Social da deficiência, Necessidades educacionais Específicas, Desenho Universal para o aprendizado, Psicologia educacional e do desenvolvimento, Educação Cognitiva, Educação Socioemocional e Educação Integral.

Referências

BRASIL, Comitê Nacional de Educação em Direitos Humanos. Plano Nacional de Educação em Direitos Humanos. Brasília: Secretaria Especial dos Direitos Humanos, 2007.

BRASIL, Ministério da Educação. Secretaria de Educação Especial. Marcos políticos legais da Educação Especial na perspectiva da educação inclusiva. Brasília: DF, 2010.

Ministério da Educação. Secretaria de Educação Especial. Política nacional de educação especial na perspectiva da educação inclusiva. Brasília: DF, 2018. Disponível em: http://peei.mec.gov.br/arquivos/politica_nacional_educacao_especial.pdf

CORREIA, L. M. Educação Especial e Inclusão. Porto: Porto Editora. 2003.

Educação especial e inclusão: quem disser que uma sobrevive sem a outra não está no seu perfeito juízo. 2. ed. Porto: Porto Editora, 2010.

Inclusão e necessidades educativas especiais: um guia para educadores e professores. 2. ed. Porto: Porto Editora, 2013.

FEUERSTEIN, R. Além da inteligência: aprendizagem mediada e a capacidade de mudança do cérebro. Editora vozes, Petrópolis, 2014.

GARDNER, Howard. Inteligências múltiplas: a teoria na prática. Porto Alegre: Artmed, 1995.

MONTESSORI, M. Para educar o potencial humano. Campinas, Editora Papirus. 2003.

PERRENOUD, P. Pedagogia diferenciada: das intenções à ação. Porto Alegre: ArtMed, 2000.

RIBEIRO, D. O povo Brasileiro: A Formação e o sentido do Brasil. São Paulo, Global Editora, 2015.

ROGERS, C. R. Liberdade de aprender em nossa década. 2. ed Porto Alegre: Artes Médicas. 1986.

Publicado

01-10-2023

Como Citar

E LOPES DE LIMA, P. L. C. Pedagogia diferenciada como instrumento político-pedagógico da inclusão. Revista Amazônida: Revista do Programa de Pós-Graduação em Educação da Universidade Federal do Amazonas, [S. l.], v. 8, n. 1, p. 1–14, 2023. DOI: 10.29280/rappge.v8i1.12203. Disponível em: //periodicos.ufam.edu.br/index.php/amazonida/article/view/12203. Acesso em: 17 jul. 2024.