Fibra alimentar em dietas para aves – Uma revisão

Autores

  • João Paulo Ferreira Rufino Universidade Federal do Amazonas
  • Frank George Guimarães Cruz
  • Pedro Alves de Oliveira Filho
  • Ramon Duque Melo
  • Julmar da Costa Feijó
  • Lucas Duque Melo

Resumo

O objetivo deste artigo foi contribuir para o esclarecimento acerca das questões biológicas, fisiológicas e zootécnicas que envolvem a fração fibra em dietas para aves domésticas em produção (corte e postura). A revisão da literatura foi realizada a partir da investigação de artigos e material técnico-cientifico relacionados ao tema. A fibra é basicamente constituída por um agregado de compostos, e não um grupo químico distinto, com sua composição química sendo diretamente dependente da sua fonte e da metodologia usada na sua determinação laboratorial. A primeira fração determinada, extraída em solução de detergente neutro, é composta pela celulose, hemicelulose e lignina, e a segunda, extraída em uma solução detergente ácida, pela celulose e lignina. A fibra pode também ser dividida de acordo com sua solubilidade em água, sendo definida como solúvel e insolúvel. Na fração solúvel haverá polissacarídeos não amiláceos (PNA), hemiceluloses e substâncias pécticas e na fração insolúvel a lignina, celulose, hemiceluloses insolúveis, taninos, cutinas e compostos minoritários. Além disso, pode-se classificar a fibra de acordo com seu grau de fermentação: alta, baixa e moderada. A inclusão de níveis moderados de fibra na dieta tem sido uma alternativa para melhorar o desempenho das aves sem utilização de promotores de crescimento.  Já foi atestado ainda que a presença de fibra na dieta melhora a digestibilidade de diversos compostos e o desenvolvimento do trato gastrintestinal.

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Publicado

2018-07-20

Edição

Seção

Revisões Originais Avicultura

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