Classificação taxonômica, diferenças fisiológicas e aspectos nutricionais de marrecos e patos no Brasil
Resumo
O objetivo deste artigo foi contribuir para o esclarecimento da classificação taxonômica internacional e nacional, diferenças fisiológicas e aspectos nutricionais de marrecos e patos. A revisão da literatura foi realizada a partir da investigação de artigos e material técnico-cientifico relacionados ao tema. Os estudos avaliados evidenciaram papel de destaque das aves da ordem dos Anseriformes, onde na família Anatidae destacam-se os marrecos e os patos. Os marrecos (Anas platyrhynchos) descendem dos patos selvagens mallard, sendo originários da Ásia e contando com uma vasta variedade de linhagens distribuídas pelo mundo. Os patos são divididos em duas subespécies: o Cairina moschata moschata, forma selvagem dos patos, sendo um anseriforme originário de regiões neotropicais e comum em grande parte do território brasileiro; e o Cairina moschata domesticus, considerado a forma doméstica dos patos, sendo originário de regiões do México, da América Central e da América do Sul. No Brasil, a partir de processos de melhoramento genético, houve a classificação de quatro linhagens: paysandu (ou paissandu), gigante alemão, moscovy e crioulo. O mulard duck é um hibrido estéril resultante do cruzamento do pato macho com o marreco fêmea. Quantos as diferenças anatômicas e fisiológicas em relação aos galináceos, verificou-se principalmente adaptações na cavidade oral, ausência de inglúvio, modificações estruturais na cavidade estomacal e adaptações fisiológicas relacionadas ao comportamento alimentar destas aves. Outrora, é importante salientar a dificuldade existente para obtenção de trabalhos de pesquisa que disponibilizem informações para uma eficiente produção de marrecos e patos no Brasil.
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