EL CRIMEN DE ESCLAVITUD FABRICA EL CICLÓN COLONIAL
LA CRISIS CLIMÁTICA Y LOS DESPLAZAMIENTOS AMBIENTALES EN AMÉRICA LATINA Y EL CARIBE
Palabras clave:
Desplazamiento ambiental, Ecología Decolonial, América Latina y el Caribe, Crisis ambientalResumen
América Latina y el Caribe (ALC) se encuentran entre las regiones más susceptibles a los cambios climáticos. Para comprender los verdaderos impactos de la ebullición global, se aboga por la necesidad de mirar más allá de los indicadores tradicionales. En este sentido, ocupan un papel central los cuerpos que se desplazan en la periferia de la crisis climática. Este estudio se propone con una mirada teórica que intersecciona ecología y decolonialidad, lo que nos permite comprender políticamente la catástrofe ecológica. Esto se debe a que, frente a un ambientalismo moderno globalizante y al modo colonial de habitar, una parte de la población mundial está posicionada fuera del mundo y las violencias a las que están sujetas se tratan como fatalidades. Comprendiendo que el proceso de abolición de la esclavitud no rompió con el hábitat colonial y que el ambientalismo moderno carece de una lucha antirracista y anticolonial, se realiza el análisis del tratamiento dado a estas caras en importantes y recientes documentos sobre la temática ambiental: el Informe de la 27ª Conferencia de las Partes y el Informe Estado del Clima en la ALC (2022), además de datos estadísticos proporcionados por el Informe Global de Desplazamiento Interno (2023). A partir de las reflexiones propuestas en esta investigación, se percibe la urgencia de construir un cambio en la política ecológica internacional capaz de romper con la homogeneización del ambientalismo tradicional, que retroalimenta las dinámicas (neo)malthusianas y del geopoder.
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Citas
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