"Qué es una vida normal?"

Un informe etnográfico en una institución de apoyo a personas que viven con VIH en Montes Claros, Minas Gerais.

Autores/as

  • Matheus Felipe Oliveira Costa Universidade Federal da Bahia (UFBA)
  • Daliana Cristina de Lima Antonio Universidade Estadual de Montes Claros (Unimontes)

Palabras clave:

VIH, Género, Mujeres, Experiencias

Resumen

Este artículo presenta la trayectoria de una etnografía que tuvo como objetivo conocer y analizar las narrativas de las personas que viven con VIH y son atendidas por el Organización No Gubernamental (ONG) Grupo de Apoyo a la Prevención y Portadores del VIH/SIDA (GRAPPA), en el municipio de Montes Claros, Minas Gerais. Las conclusiones de la investigación indican que la idea de normalidad frente a la patológica atravesó los discursos de los atendidos en GRAPPA en varios momentos, como en la pregunta de un hombre al médico sobre lo que sería una vida normal, porque no se sentía normal. También se encontró que, aunque las mujeres asistidas por GRAPPA expusieron experiencias singulares (supervivencia) después del diagnóstico, en ambos casos es posible pensar en una reconfiguración de uno mismo y de los afectos después de este momento biográfico.

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Biografía del autor/a

Matheus Felipe Oliveira Costa, Universidade Federal da Bahia (UFBA)

Estudiante de maestría en Antropología en la Universidad Federal de Bahía (UFBA).

Daliana Cristina de Lima Antonio, Universidade Estadual de Montes Claros (Unimontes)

Doctor en Sociología por la Universidad de Brasilia (UNB), profesor de la Universidad Estadual de Montes Claros (Unimontes)

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Publicado

2024-01-15