Premiações socioambientais e venda de carbono da usina hidrelétrica Teles Pires

O paradoxo do desenvolvimento sustentável

Autores/as

  • Fernanda O. Silva Universidade Federal do Amazonas

DOI:

https://doi.org/10.29327/217579.7.1-7

Palabras clave:

Desarrollo (in)sostenible; neodesarrollismo; neoextractivismo; pueblos apiaká, kayabi y munduruku.

Resumen

El concepto de desarrollo sostenible ha sido apropiado por los sectores empresariales y aplicado en las políticas de desarrollo de los llamados países en desarrollo, como es el caso de Brasil. En consonancia con esta perspectiva, se crean mecanismos de financiarización de la naturaleza, como los premios sociales y ambientales a las hidroeléctricas que venden una imagen pública de solución a las crisis, como la energética, sin impactar en el medio ambiente. Este artículo propone un análisis de la paradoja entre la idea de sostenibilidad defendida por la Central Hidroeléctrica Teles Pires, en el río Teles Pires, a través de los premios socioambientales recibidos y la venta de carbono, y las diversas manifestaciones críticas sobre los impactos ambientales y las violaciones de derechos que provocó y provoca a los pueblos apiaká, kayabi y munduruku de la cuenca del Tapajós, que la sitúan en los contornos de las acciones neodesarrollistas y neoextractivistas.

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Biografía del autor/a

Fernanda O. Silva, Universidade Federal do Amazonas

Doutoranda em Antropologia Social pelo Programa de Pós-Graduação em Antropologia Social da Universidade Federal do Amazonas (PPGAS/UFAM) e professora na área de Ciências Sociais no Instituto Federal de Mato Grosso, Campus Alta Floresta.

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Publicado

2022-12-19

Número

Sección

Dossiê Temático Memórias Sensíveis, Contramemórias e Patrimônios Incômodos