"...pronto este inmenso desierto será conocido, practicable y poblado":

Pueblos indígenas, tierra y desarrollo en el sur de Brasil en los siglos XVIII y XIX.

Autores/as

  • Guilherme Maffei Brandalise PPGH/UFRGS

DOI:

https://doi.org/10.29327/217579.7.1-4

Palabras clave:

Historia Indigena, Políticas, Territorio, Sur de Brasil

Resumen

Este artículo discute, a partir de la legislación y los discursos de las autoridades desde finales del siglo XVIII hasta mediados del siglo XIX, la relación entre las políticas de expropiación de los territorios indígenas y los proyectos políticos y sociales en juego. A partir del caso de un cacique resistente en el noreste de Rio Grande do Sul a mediados del siglo XIX, es posible tener una visión general de cómo los pueblos originarios fueron vistos por los políticos e intelectuales, y cómo se insertaron en los proyectos de desarrollo que marcan el inicio de la transición al capitalismo en tierras brasileñas. Dentro de esta perspectiva, buscamos potenciar los análisis que permitan valorar a los sujetos y colectivos indígenas en la narrativa histórica brasileña, así como historizar los procesos de violencia y borrado que ocurren hasta la actualidad.

Descargas

Los datos de descargas todavía no están disponibles.

Citas

ALMEIDA, Maria Regina Celestino. Política Indigenista e Políticas Indígenas no Tempo das Reformas Pombalinas. In: FALCON, Francisco e RODRIGUES, Claudia (Orgs). A "Época Pombalina" no Mundo Luso-Brasileiro. Rio de Janeiro: FGV Editora, 2015, p. 175-214.

CARVALHO, José Murilo de. A Vida Política. In: CARVALHO, José Murilo de (coord.) História do Brasil Nação: 1808-2010 – Vol.2 A Construção Nacional 1830-1889. Rio de Janeiro: Objetiva, 2012.

COPÉ, Silvia. A gênese das paisagens culturais do planalto sul brasileiro. estudos avançados 29 (83), 2015

CUNHA, Lauro Pereira da. Índios Botocudos nos campos de cima da Serra. Evangraf, Porto Alegre 2017

DORNELLES, Soraia Sales. De Coroados a Kaingang: as experiências vividas pelos indígenas no contexto de imigração alemã e italiana no Rio Grande do Sul do século XIX e início do XX. Dissertação de Mestrado. UFRGS – PPGHIST: 2011

_____________________. Trabalho compulsório e escravidão indígena no Brasil imperial: reflexões a partir da província paulista. Revista Brasileira de História. São Paulo, v.38, n.79, 2018, pp.87-108.

FRANCISCO, Aline Ramos. Selvagens e intrusos em seu próprio território: a expropriação do território Jê no sul do Brasil (1808-1875). São Leopoldo, PPGH/ UNISINOS, Dissertação de Mestrado, 2006.

GOMES, Flavio Santos; DOMINGUES, Petronio. “indigenas, mocambeiros e identidade transetnica nas florestas das Guianas, Brasil-Suriname, seculo XIX-XX”. Da nitidez e invisibilidade: legados do pós-emancipação no Brasil. Belo Horizonte, MG: Fino Traco, 2013, pp.79-106.

HESPANHA, António Manuel. A Constituição do Império português. Revisão de alguns enviesamentos correntes. In: FRAGOSO, João, BICALHO, Maria Fernanda e GOUVÊA, Maria de Fátima. O Antigo Regime nos Trópicos. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 2001, p. 163-188.

KÜHN, Fábio e COMISSOLI. Administração na América Portuguesa: A Expansão das Fronteiras Meridionais do Império (1680-1808). São Paulo: Revista de História, Nº 169, Julho / Dezembro 2013, p. 53-81.

LAROQUE, Luis Fernando da Silva. Lideranças Kaingang no Brasil Meridional(1808-1889): uma história que também merece ser contada. UNISINOS: Dissertação de Mestrado, 2000.

MABILDE, Coronel Affonso P. T. Apontamentos sobre os indígenas selvagens da Nação Coroados dos matos da Província do Rio Grande do Sul (1836-1866). São Paulo: Ibrasa; Brasília: INL, Fundação Nacional Pró-memória, 1983

MAMIGONIAN, Beatriz G. E GRINBERG, Kella. Lei de 1831. In: GOMES, Flavio do Santos e SCHWARTZ, Lilia M. (orgs.) Dicionário da Escravidão e Liberdade. São Paulo, Companhia das Letras, 2018.

MINUZZO, Maurício Machado. Notas para uma história ameríndia nos Campos da Vacaria e de Cima da Serra, Rio Grande de São Pedro (1727-1851) UFRGS: Monografia, 2010.

MONTEIRO, John M. Tupis, Tapuias e historiadores: estudos de História indígena e do indigenismo. Tese de Livre Docência. Campinas, Unicamp, 2001.

MOREIRA, Vânia Maria Losada. “Entre índios e escravos armados: alianças interétnicas e formação de quilombos na província do Espírito Santo, 1808-1850”. In: Espirito Santo indígena. Vitória: Arquivo Público do Estado do Espírito Santo, 2017, pp.56-103.

__________________________ O ofício do historiador e os índios: Sobre uma querela no Império. Revista Brasileira de História. São Paulo, v. 30, nº 59, p. 53-72 – 2010

MOTTA, Márcia Maria Menendes. Direito à terra no Brasil: a gestação do conflito 1795-1824. São Paulo: Alameda, 2012.

MOURA, Denise Aparecida Soares de. Etnopaisagem Jê e reterritorialização do Brasil Meridional ( 1768-1773 ). Revista Brasileira de História. São Paulo, v. 41, nº 87, 2021

PORTO ALEGRE, Achylles. História popular de Porto Alegre. Edição organizada por Deusino Varela para as comemorações do bicentenário da cidade e officialisada pela Prefeitura Municipal. Porto Alegre, 1940. p. 55

SILVA, Bruno. Raça em Perspectiva. In: As Cores do Novo Mundo: Degeneração, Ideias de

Raça e Racismos nos Séculos XVII e XVIII. Lisboa: Lisbon International Press, 2020, p. 283-355.

TEIXEIRA, Luana. MUITO MAIS QUE SENHORES E ESCRAVOS. Relações de trabalho, conflitos e mobilidade social em um distrito agropecuário do sul do Império do Brasil (São Francisco de Paula de Cima da Serra, RS, 1850-1871). Dissertação de Mestrado – PPGH/UFSC. Florianópolis, 2008.

TORRES, Max S. H. La limpieza de sangre. Problemas de interpretación: acercamientos históricos y metodológicos. Historia Crítica, núm. 45, septiembre-diciembre, 2011, pp. 32-55 Universidad de Los Andes Bogotá

Publicado

2022-12-19

Número

Sección

Dossiê Temático Memórias Sensíveis, Contramemórias e Patrimônios Incômodos