Garotas de programa em Teresina: produções do corpo no contexto da prostituição
Abstract
Ainda distante de ser encarado como um trabalho formal, a prostituição ainda é o meio de sobrevivência encontrado por muitas pessoas entre estas mulheres. A partir da premissa de que o corpo é a ferramenta de trabalho utilizada na prostituição analisaremos a luz de Mauss (2017), Le Breton (2006; 2016) como garotas de programa na região Centro-sul de Teresina produzem e usam seus corpos para o trabalho na prostituição e com qual a finalidade. Para a realização da pesquisa foram aplicados questionários semiestruturados em conjunto com um trabalho de campo que possibilitou observar o cotidiano das garotas participantes. O trabalho mostra como ao produzir-se para prostituição fatores econômicos e subjetivos misturam-se produzindo um corpo momentâneo para a prostituição.
PALAVRAS – CHAVE: Prostituição feminina; Corpo; Produção corporal.