A Teoria das Inteligências Múltiplas: o aprendizado como estratégia para obtenção de vantagem competitiva
DOI:
https://doi.org/10.47357/ufambr.v4i2.9841Palavras-chave:
Teoria das inteligências múltiplas, Aprendizagem organizacional, Educação e universidades corporativasResumo
O presente artigo objetiva entender as implicações da aplicação da Teoria das Inteligências Múltiplas (TIM) no contexto organizacional. Para tanto, adotou-se algumas premissas como verdadeiras: a concepção de inteligência proveniente da TIM tem o condão de amoldar-se ao ambiente organizacional, pois nele os colaboradores estão estimulando incessantemente a sua cognição para resolver problemas e elaborar produtos; a constatação da pluralidade do intelecto humano defendida pela TIM fomentou a necessidade de respeitar a individualidade cognitiva dos aprendizes com o desenvolvimento de currículos e estratégias pedagógicas apropriadas; o sucesso alcançado pela TIM no ambiente educacional tradicional pode ser replicado nas organizações; a educação corporativa pode utilizar-se da TIM para desenvolver políticas de aprendizagem adaptadas às inteligências do capital humano das organizações e, por fim, o aprendizado se constitui como uma política de desenvolvimento indispensável às organizações que buscam alavancagem e vantagem competitiva. O método eleito para alcançar esse intento foi a pesquisa descritiva, com uma abordagem quantitativa dos dados provenientes de um estudo bibliométrico, fundamentado nos artigos indexados na base da CAPES nos últimos sete anos. Dentre os resultados mais expressivos, constatou-se que a educação está na vanguarda da aplicabilidade da teoria de Gardner e que os seus conceitos de maior enlace são metodologias de aprendizagem, inteligência emocional, inovação e desenvolvimento. Evidenciou-se, também, a relevância deste bibliométrico, à medida que ficou comprovada a reduzida quantidade de investigações sobre os benefícios da utilização da TIM nas organizações. Ademais, as descobertas aqui realizadas poderão servir de hipóteses para futuras pesquisas científicas, a fim de serem comprovadas ou refutadas.
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