O CONFORTO CLIMÁTICO A PARTIR DE MÚLTIPLAS ESCALAS TÊMPORO-ESPACIAIS: ESTUDO DE RESIDÊNCIA DA VILA PIRAJUSSARA, SÃO PAULO

Autores

  • Matheus Sartori Menegatto

Palavras-chave:

conforto térmico, escalas espaço-temporais, ambiente climático, moradia urbana.

Resumo

Tendo-se em vista o conforto térmico como a ótica conceitual primária da análise climática,
possibilita-se uma melhor compreensão da dinâmica atmosférica a partir de seus diversos níveis de
manifestação, de modo a permitir um entendimento mais integral do relacionamento entre as múltiplas
escalas espaço-temporais que moldam, sob a perspectiva do clima, a realidade geográfica. O trabalho
pretendeu analisar o conforto térmico de uma residência localizada na Zona Oeste do município de
São Paulo (SP) a partir do cruzamento entre os atributos climáticos propostos por Olgyay (1964) –
notadamente temperatura do ar, umidade relativa do ar, velocidade do vento, radiação e refletância – e
as múltiplas escalas espaço-temporais. Lançando mão de instrumentos diversos (pesquisa qualitativa,
carta hipsométrica, carta solar, carta topográfica, modelo numérico de terreno, termógrafo, biruta,
escala de Beaufort adaptada), procurou-se confrontar os dados primários de um diário meteorológico
com os levantados pelas estações meteorológicas do Laboratório de Climatologia e Biogeografia e do
Instituto Astronômico e Geofísico da Universidade de São Paulo, de modo a se obter uma análise do
clima da moradia. Os resultados demonstraram que, apesar de tal ambiente atenuar a curva de
temperatura, a constância em valores abaixo dos indicados pelo diagrama de Olgyay evidencia que
predominou leve desconforto para o frio, o que se deve ao tipo de residência, ao material constitutivo
dos cômodos e às condições de tempo nos dias de medição.

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Publicado

2012-10-06

Como Citar

Sartori Menegatto, M. (2012). O CONFORTO CLIMÁTICO A PARTIR DE MÚLTIPLAS ESCALAS TÊMPORO-ESPACIAIS: ESTUDO DE RESIDÊNCIA DA VILA PIRAJUSSARA, SÃO PAULO. REVISTA GEONORTE, 3(9), 469 –. Recuperado de https://periodicos.ufam.edu.br/index.php/revista-geonorte/article/view/2509