ESPAÇO GEOGRÁFICO URBANO E QUESTÕES AMBIENTAIS DE PRESERVAÇÃO: BODOQUENA/MS

Autores

  • Francelina Maria de Carvalho
  • Andréia dos Santos Caetano

Palavras-chave:

espaço geográfico – ambientes urbanos – preservação ambiental

Resumo

Os problemas sócio-ambientais derivados da inadequada ocupação humana podem ser notados com freqüência tanto nos grandes centros urbanos como também nas cidades de pequeno porte que na maioria das vezes carecem de infra-estrutura urbana adequada. Como se pretende mostrar no presente trabalho, o recém emancipado município de Bodoquena/MS, que apesar de recém emancipado e contar com uma população de 7.985 habitantes (Censo IBGE 2007), já apresenta tal problemática em sua sede, com ocupações na encosta de morro e ao longo da margem de córrego. De acordo com a Lei Federal 4.771/65, “as florestas e demais formas de vegetação natural”, considera-se de preservação permanente, em seu artigo segundo “faixas marginais de trinta metros para os cursos d’água de menos de dez metros de largura; como também nas encostas ou partes destas, com declividade superior a 45°, equivalente a 100% na linha de maior declive”. As questões de ordem ambiental e “litigiosa” entre o poder público e os habitantes dos espaços ao longo das faixas marginais do canal do córrego João Augusto, bem como na base das encostas do Morro Verde, tidos espaços naturais perante a citada lei permitiram o desenvolvimento desse trabalho, produzindo-se o levantamento das informações, reconhecimentos a campo a análise e interpretação da problemática, cujas considerações finais indicaram sugerir entendimentos diferenciados quanto à necessidade de desocupação daqueles espaços, sendo oferecidas sugestões reflexivas dentro de uma abordagem ambiental atualmente tratada pelos propósitos da Geografia Física.

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Publicado

2012-11-12

Como Citar

Maria de Carvalho, F., & Santos Caetano, A. dos. (2012). ESPAÇO GEOGRÁFICO URBANO E QUESTÕES AMBIENTAIS DE PRESERVAÇÃO: BODOQUENA/MS. REVISTA GEONORTE, 3(5), 385–394. Recuperado de https://periodicos.ufam.edu.br/index.php/revista-geonorte/article/view/2091