CARTOGRAFIA GEOMORFOLÓGICA APLICADA AO ORDENAMENTO DO TERRITÓRIO ÁREA DA FIGUEIRA DA FOZ – NAZARÉ (PORTUGAL CENTRAL)

Autores

  • Anabela Martins Ramos
  • Lúcio Cunha

Palavras-chave:

Plataforma litoral, Geomorfologia, Património geomorfológico, Riscos naturais, Suscetibilidade.

Resumo

A plataforma litoral definida entre a Figueira da Foz e a Nazaré apresenta uma altitude inferior a 200m com fraco declive para oeste. Constitui uma importante unidade geomorfológica delimitadarespectivamente a norte, a leste e a sul, pelos relevos calcários do arco Serra da Boa Viagem - Verridee dos Maciços de Sicó e Estremenho. Estes caracterizam-se por declives elevados e altitude superior a200 m. O encaixe quaternário da rede hidrográfica determinou a existência de importantes vales quecompreendem os sectores distais das bacias hidrográficas do Mondego e do Lis. A área apresenta umanotável diversidade geomorfológica e, regionalmente, podemos distinguir seis unidades territoriaisque, dadas as características dos sistemas naturais ou o modo como neles se faz a implantação edesenvolvimento das actividades antrópicas, determinam paisagens diversas, encerram distintosvalores patrimoniais e configuram diferentes territórios de risco: as serras calcárias, as colinasgresosas, as planícies aluviais, a planície litoral, a linha de costa e faixa litoral e as estruturasneotectónicas. A elaboração de cartografia geomorfológica de pormenor revelou-se um importanteinstrumento para a identificação e localização precisa da multiplicidade de formas que se fazemrealçar na paisagem, na identificação de elementos patrimoniais e de locais ricos em recursos mineraisnão metálicos, bem como na preparação de mapas de susceptibilidade a processos geológicos egeomorfológicos perigosos.

Downloads

Publicado

2012-11-16

Como Citar

Martins Ramos, A., & Cunha, L. (2012). CARTOGRAFIA GEOMORFOLÓGICA APLICADA AO ORDENAMENTO DO TERRITÓRIO ÁREA DA FIGUEIRA DA FOZ – NAZARÉ (PORTUGAL CENTRAL). REVISTA GEONORTE, 3(6), 1433–1449. Recuperado de https://periodicos.ufam.edu.br/index.php/revista-geonorte/article/view/2034