MAPA DE INVENTÁRIO DOS MOVIMENTOS DE MASSA OCORRIDOS NO ALTO DA BACIA DO RIBEIRÃO BELCHIOR, GASPAR, SANTA CATARINA.

Autores

  • Fernanda Bauzys

Palavras-chave:

Movimentos de massa, mapeamento, desastre

Resumo

As chuvas excepcionais de setembro, outubro e novembro de 2008, em Santa Catarina, desencadearam uma grande quantidade de movimentos de massa, que causaram enormes prejuízosfísicos, econômicos e sociais ao Estado, principalmente no vale do Itajaí. O município de Gaspar foi um dos mais atingidos pelos escorregamentos e corridas detritos ocorridos neste período, quando foram contabilizados 21 mortos e 01 desaparecido. Dentro deste município, a bacia do Ribeirão Belchior, foi uma das localidades mais afetadas. O objetivo destetrabalho foi fazer um mapa de inventário dos movimentos de massa ocorridos neste desastre. Este estudo foi apoiado na interpretação das cartas digitais planialtimétricas, fotografias aéreas, imagens de satélites e trabalhos de campo. Ao todo foram mapeados 36 movimentos de massa de grande extensão e outros 20 de pequena extensão. Dessa maneira, foi possível verificar que o alto da bacia do ribeirão Belchior encontra-se em uma área bastante suscetível a ocorrência de movimentos gravitacionais de massa. Isso se deve principalmente ao relevo acidentado, com presença de vertentes íngremes, cobertas por um solo espesso, proveniente das rochas gnáissicas do Complexo GranulíticoLuis Alves, e a alta densidade hidrográfica, em uma região de clima úmido, sempre sujeita a elevados índices de precipitação. Assim, espera-se que esta pesquisa possa fornecer subsídios à tomada de decisão dos setores administrativos do município, principalmente em relação ao planejamento de uso e ocupação do solo, visando o direcionamento das ocupações para locais mais adequados.

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Publicado

2012-12-05

Como Citar

Bauzys, F. (2012). MAPA DE INVENTÁRIO DOS MOVIMENTOS DE MASSA OCORRIDOS NO ALTO DA BACIA DO RIBEIRÃO BELCHIOR, GASPAR, SANTA CATARINA. REVISTA GEONORTE, 3(4), 788–799. Recuperado de https://periodicos.ufam.edu.br/index.php/revista-geonorte/article/view/1874