CHUVA E IMPRENSA NA CIDADE DE AQUIDAUANA-MS NO PERIODO DE 1978 A 2011

Autores

  • Flávio Cabreira Dos Santos
  • Elaine Loubet
  • Vicentina Socorro da Anunciação Andrade

Palavras-chave:

Clima, Cidade, Imprensa.

Resumo

O sítio urbano da cidade de Aquidauana-MS, por ocasião da incipiente formação no ano de 1892, sofreu grande influência do rio (com o mesmo nome) pelo qual as embarcações traziam mercadorias para a população e transportavam a produção local. Considerado a principal via de acesso e articulação com outras regiões, a ocupação se deu de imediato no entorno de suas margens. A expansão territorial urbana provocou significativas modificações na paisagem natural evidenciando muitos dos problemas socioambientais na atualidade, como as enchentes e inundações. Dessa forma, configura-se como objetivo desse trabalho analisar os eventos pluviométricos intensos bem como seus impactos no período de 1978 a 2011 e correlacionar às notícias veiculadas no jornal O Pantaneiro no período de 1978 a 2011. Foram realizados trabalhos cartográficos com auxilio do software de desenho AutoCad, levantamento de dados e análise dos elementos climáticos na área de estudo e concatenação de notícias da imprensa escrita local, representada pelo jornal O Pantaneiro, de maior circulação no município, sobre registros de eventos climáticos extremos ocorridos na cidade. Os resultados apontam que concomitantemente à intensificação do processo de urbanização, aumentaram os impactos da precipitação em períodos que ocorrem o extravasamento do rio Aquidauana. A imprensa notifica os eventos pluviométricos que causam maiores inundações, os impactos, destacando as perdas materiais, proporcionando maior visibilidade, sensacionalismo ao fato sendo extremamente versátil no tratamento dados às noticias.

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Publicado

2012-12-05

Como Citar

Cabreira Dos Santos, F., Loubet, E., & Anunciação Andrade, V. S. da. (2012). CHUVA E IMPRENSA NA CIDADE DE AQUIDAUANA-MS NO PERIODO DE 1978 A 2011. REVISTA GEONORTE, 3(4), 552–565. Recuperado de https://periodicos.ufam.edu.br/index.php/revista-geonorte/article/view/1855