ÁGUA DA AMAZÔNIA

A ESCASSEZ NA ABUNDÂNCIA

Autores

  • Giovanni Seabra Universidade Estadual da Paraíba
  • Luciana Cordeiro Universidade Estadual de Campinas
  • Paulo César Araújo Universidade Estadual da Paraíba
  • Janine Alcântara Universidade Estadual da Paraíba

DOI:

https://doi.org/10.21170/geonorte.2024.V.15.N.51.212.229

Palavras-chave:

Amazônia. Comunidades Ribeirinhas. Recursos Hidricos. Dinâmica Socioambiental. ODS.

Resumo

O presente trabalho tem como principal objetivo compreender as dinâmicas socioambientais e econômicas na Região Amazônica, incluindo as grandes e médias cidades e os povoados ribeirinhos e insulares, estes últimos interligados aos primeiros numa relação de dependência e sobrevivência. Para isso, relata os resultados alcançados a partir da execução do Projeto Baixo Rio Branco: experiências e vivências, realizad o através da Pro - Reitoria de Extensão e Pesquisa da Universidade Federal de Roraima, associado a pesquisas correlatas abrangendo a Região Amazônica brasileira. Os produtos apresentados correspondem aos dados coletados e analisados em decorrência dos trabalhos de campo desenvolvidos nos meses de outubro de 2018 e maio de 2019, acrescidos de levantamentos bibliográficos e documentais. Entre os milhares de povoados ribeirinhos e insulares muitos jazem esquecidos e entregues à própria sorte. As visitas às comunidades priorizaram a qualidade de vida, educação básica e ambiental, trabalho, renda e lazer. E, sobretudo, as questões relacionadas à soberania alimentar, sanitária e o uso da água para consumo humano. Alinhados a esses aspectos estão os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS), em especial o ODS 6, com diretrizes que possibilitam o estabelecimento de políticas públicas em prol do acesso a água potável e saneamento básico. Deve-se considerar se a questão da escassez na Amazônia pode ser abordada por meio de iniciativas coordenadas que se alinhem com os indicadores desses objetivos.

Downloads

Não há dados estatísticos.

Biografia do Autor

Giovanni Seabra, Universidade Estadual da Paraíba

Doutor em Geografia Física, Professor Tiitular da Universidade Federal da Paraíba, Professor Visitante no Departamento de Relações Internacionais da Universidade Estadual da Paraíba.

Luciana Cordeiro, Universidade Estadual de Campinas

Professora Livre Docente/ PhD Environmental Law
Faculdade de Ciências Aplicadas / School of Applied Sciences

Coordenadora do Programa de Pós Graduação em Ensino e História de Ciências da Terra- Instituto de Geociências - UNICAMP

Paulo César Araújo, Universidade Estadual da Paraíba

Mestrando em Relações Internacionais pela Universidade Estadual da Paraíba. Bacharel em Relações Internacionais pela Universidade Estadual da Paraíba (2015) e em Direito pela Universidade Federal de Campina Grande (2020). Pesquisa sobre Recursos Hídricos, Sustentabilidade, ODS, Pegada Hídrica e Água Virtual. Também tem interesse por áreas de pesquisa em Segurança, Nações Unidas e Políticas Públicas.

Janine Alcântara, Universidade Estadual da Paraíba

Mestranda na Pós-Graduação de Relações Internacionais da Universidade Estadual da Paraíba (UEPB). Graduação em Comunicação Social habilitação Relações Públicas pela Universidade Federal da Paraíba (2009).

Referências

REFERÊNCIAS

ARBEX Jr., J. “Terra sem Povo”, crime sem castigo: pouco ou nada sabemos de concreto sobre a Amazônia. In TORRES, Maurício. Amazônia Revelada: os descaminhos ao longo da BR – 163. Brasília: CNPq, 2005. (21-66).

BORDALO, C. A. O paradoxo da água na região das águas: o caso da Amazônia brasileira. Geousp – Espaço e Tempo (Online), v. 21, n. 1, p. 120-137, abril. 2017. ISSN 2179-0892.

BRASIL. Constituição da República Federativa do Brasil. 1988. Disponível em: https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/constituicaocompilado.htm. Acesso em: 20 de março de 2024.

BRASIL. Lei n.º 9.433, de 8 de Janeiro de 1997. Política Nacional de Recursos Hídricos. 1997. Disponível em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Leis/L9433.htm. Acesso em: 05 de março de 2024.

BRASIL. Decreto nº 6.040, de 7 de fevereiro de 2007. Política Nacional de Desenvolvimento Sustentável dos Povos e Comunidades Tradicionais. 2007a. Disponível em: . Acesso em: 03 de março de 2024.

BRASIL. Lei n.º 11.445, de 05 de janeiro de 2007. Política Nacional de Saneamento Básico. 2007b. Disponível em: https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2007-2010/2007/lei/l11445.htm. Acesso em: 20 de março de 2024.

CARARO, D.C.; ZUFFO, C. E. Manejo e uso da água na Amazônia Ocidental. In: SILVA, L. M. et. al. Solos da Amazônia Ocidental: base da sustentabilidade agrícola e ambiental. Brasília, DF: Embrapa, 2021.

CARSON, Rachel. Silent Spring. USA: Houghton Mifflin,1962.

CPRM - Companhia de Pesquisa de Recursos Minerais. Projeto Rede Integrada de Monitoramento das Águas Subterrâneas: relatório diagnóstico Aquífero Alter do Chão no Estado do Amazonas. Bacia Sedimentar do Amazonas/Carlos José Bezerra de Aguiar, Maria Antonieta Alcântara Mourão, Coords. Belo Horizonte: CPRM – Serviço Geológico do Brasil, 2012.

GRÁCIO, Héber R. et al. Saneamento básico na Amazônia Legal: uma análise a partir de indicadores sanitários e socioeconômicos. In: SCAPIN, Elisandra, RAMBO, Magale C. D. e SANTOS, Marcio G. Água e sustentabilidade na Amazônia. Palmas: EDUFT, 2019. P. 103-121.

MINISTÉRIO DA SAÚDE. Boletim Epidemiológico 16. Disponível em:<https://semsa.manaus.am.gov.br/sala-de-situacao/novo-coronavirus/boletim-epidemiologico/ >. Acesso em: 19 de março 2024.

MOSS, Gerard; MOSS, Margi. Os rios voadores, a Amazônia e o clima brasileiro. São Paulo: Novo Horizonte, 2015.

ONU BRASIL. Sobre o nosso trabalho para alcançar os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável no Brasil. 2024a. Disponível em: https://brasil.un.org/pt-br/sdgs. Acesso em: 20 de março de 2024.

ONU BRASIL. Objetivo de Desenvolvimento Sustentável 6: Água potável e saneamento. Disponível em: https://brasil.un.org/pt-br/sdgs/6. 2024b. Acesso em: 20 de março de 2024.

RODRIGUES, V. K. M. Comunidades Tradicionais: uso e apropriação do território em ilhas federais do rio Uraricoera-RR. Universidade Federal de Roraima. Instituto de Geociências. Programa de Pós-Graduação em Geografia. Dissertação de Mestrado. Boa Vista – Roraima, 2016.

SEABRA, Giovanni F. Lições que o Rio Branco Ensinou: relatos da expedição Baixo Rio Branco, Roraima. In CARAMELO, Núbia et. all. (Orgs). Diálogo transfronteiriço e transversal em prol da gestão dos rios e das águas. Ituiutaba: Editora Zion, 2022.

_____. Dinâmica socioambiental no Baixo Rio Branco, estado de Roraima, Brasil. In Brazilian Geographical Journal: Geosciences and Humanities research médium. Ituiutaba, v. 10, n. 2, p. 112-130, jul./dez. 2019.

_____. Os quatro elementos da natureza na sustentabilidade dos biomas brasileiros. In SEABRA, Giovanni F. (Org.). Educação ambiental: natureza, biodiversidade e sociedade.(17-29). Ituiutaba: Editora Barlavento, 2017.

_____. Pesquisa Científica: o método em questão. Brasília: Editora da UnB, 2001.

SOUZA-FERNANDES, Luciana. C.; LIMA, Roberta O.; SEABRA, Giovanni F. CASTANHO, Rui A. Groundwater and Pesticides: Effects on Health, the Environment, and the Relevance of Environmental Education in this Scenario. In Groundwater and Pesticides. Pennsylvania, USA, 2024 (224-236).

TUAN, Y. Topofilia: um estudo da percepção, atitudes e valores do meio ambiente. São Paulo: DIFEL, 1980.

VICK, Mariana. As ações contra a seca prolongada na Amazônia. In: Nexo. 2023. Disponível em: https://www.nexojornal.com.br/expresso/2023/09/29/as-acoes-contra-a-seca-prolongada-na-amazonia. Acesso em: 20 de março de 2024.

Downloads

Publicado

2024-11-06

Como Citar

Seabra, G. de F., Cordeiro de Souza Fernandes, L. ., Araújo, P. C. B. de ., & Alcântara, J. D. de. (2024). ÁGUA DA AMAZÔNIA: A ESCASSEZ NA ABUNDÂNCIA. REVISTA GEONORTE, 15(51). https://doi.org/10.21170/geonorte.2024.V.15.N.51.212.229