A COMPOSIÇÃO DA PAISAGEM NO ESTUDO DAS SETE LAGOAS DA ILHA DAS FLORES - ARQUIPELAGO DOS AÇORES (PORTUGAL)
DOI:
https://doi.org/10.21170/geonorte.2023.V.14.N.45.113.136Palavras-chave:
Patrimônio Geológico, Crateras, Hidrografia, Conservação.Resumo
Integrada no arquipélago dos Açores, a ilha das Flores, sob o ponto de vista do Geoparque, Património Geológico e Geomorfológico, tem uma paisagem de significativo valor cientifico, cujo atributos físicos constituem uma geodiversidade paisagística de significativa relevância, daí o objetivo em investigar a importância da paisagem nas 7 lagoas situadas no Platô Central. As lagoas Branca, Seca, Negra e Comprida ocupam a porção ao centro, mais a sul, ficam as lagoas Rasa e Funda, todas elas integradas em 2 dos 14 geossítios da Ilha das Flores. A leste nasce a Lagoa da Lomba que também complementa a rica biodiversidade. Para a investigação utilizou-se o método sistémico, análise integrada da paisagem, dos mapas temáticos, visitas “in Loco” e registos fotográficos. Os resultados indicam o papel preponderante das lagoas na representação da paisagem, contudo, é necessário maior empenho do poder público, juntamente com a sociedade, para um planeamento mais comprometido com a conservação.
Downloads
Referências
AB’SÁBER, A. N. A organização natural das paisagens Inter e subtropicais brasileiras. São Paulo: Geomorfologia -Instituto de Geografia (USP), n.41.1973.
AGUIAR, P. ANTUNES, MESTRE, R. RAPOSEIRO, P. M. COSTA. A. C. DINÂMICA BIOGEOQUÍMICA DE SISTEMAS AQUÁTICOS DA ILHA DAS FLORES. XIII Expedição Científica do Departamento de Biologia - Flores e Corvo 2007. Rel. Com. Dep. Biol., 35: 16.
AZEVEDO, U. R. Patrimônio geológico e geoconservação no quadrilátero ferrífero, Minas Gerais: potencial para a criação de um geoparque da Unesco. 2007. Tese (Doutorado em Geociências) – UFMG, Belo Horizonte, 2007.
AZEVEDO, J. M. Geologia e hidrogeologia da ilha das Flores, Açores. Tese de Doutoramento, Universidade de Coimbra, 1999, 403 p.
AZEVEDO, J. M. M.; PEREIRA, M. R. P. Condições de ocorrência e funções hidrogeológicas das lagoas em pequenas ilhas vulcânicas: o exemplo da ilha das Flores, Açores. In: Anais do IV Congresso da Água, Lisboa: 1998.
AZEVEDO, J. M. M. Depósitos vulcanoclásticos submarinos: caso de estudo da ilha das Flores, Açores - provas de aptidão científica e pedagógica. 1988. Dissertação (Mestrado em Geociências) – Universidade de Coimbra, Coimbra, 1988.
BENTO, R.; DIAS. E. E. Ecologia das florestas de Juniperus dos Açores. Cadernos de Botânica, Angra do Heroísmo, n. 5, 2008.
BERTRAND, G.; PASSOS, M. M. (Orgs.). Uma geografia trans¬versal e de travessias: o meio ambiente através dos territórios e das tem¬poralidades. Maringá: Massoni, 2007.
BERTRAND, G. Paisagem e geografia física global: um esboço me¬todológico. São Paulo, Caderno de Ciências da Terra, Revista IGEOG/USP, n. 13, 1971.
BIGARELLA, J. J.; SALAMUNI, R.; MARQUES F. P. L. Estruturas e texturas da Formação Furnas e sua significação paleogeográfica. Boletim da Universidade Federal do Paraná, Curitiba, n. 18, 1966.
BRAGAGLIA, Pierluigi. Ilha das Flores – Açores - Roteiro histórico e pedestre. Faja Grande: 2009.
BRILHA J. B, R. A disjunção colunar na chaminé vulcânica de Penedo de Lexim (Complexo Vulcânico de Lisboa): morfologia e génese. Instituto Geológico e Mineiro, 1998.
_____. Patrimônio geológico e geoconservação: a conservação da natureza na sua vertente geológica. Braga: Palimage, 2005.
CARLSON, R. E. A trophic state index for lakes. Limnology and Ocenography Vol 22 (2) p.361 – 369.1977.
CCPA - Centro de Conservação e Proteção do Ambiente. Universidade dos Açores. 6p.
CÚNHA, L. – Turismo de Natureza e Geoturismo. In Mourão, L., Ferreira, L. e Pinto, J. – Portugal e o Turismo, Book Cover, Porto, pp. 134-149, 2021.
CÚNHA, L. Geomorfologia estrutural e cársica. O quaternário em Portugal – balanço e perspectiva. APEQ, Lisboa. PP.63-74, 1993.
ESTEVES, F de A. Fundamentos da Limnologia. Editora Interciência. Rio de Janeiro: 1998.
GALOPIM de C., A. M,. Como Bola Colorida A Terra, Património da Humanidade. Âncora Editora. 2007. 245 p.
GRAY, M. Other nature: Geodiversity and geosystem services. Environ, Conserv.38, 271–274, 2011.
JORGE, M. C. O.; GUERRA, A. J. T. Geodiversidade, geoturismo e geoconservação: Conceitos, teorias e métodos. Espaço Aberto, Rio de Janeiro, v. 6, n.1, p. 151-174, 2016.
LAMPARELLI, M. C. Grau de trofia em corpos d’água do estado de São Paulo: avaliação dos métodos de monitoramento. São Paulo: USP/ Departamento de Ecologia. 2004. 235 f. Tese de doutorado, Universidade de São Paulo, 2004.
LIMA E. Património Geológico Dos Açores: Valorização de Locais com Interesse Geológico das Áreas Ambientais, Contributo para o Ordenamento do Território. Tese de Mestrado em Ordenamento do Território e Planeamento Ambiental. Universidade dos Açores: 2007, 106 p.
LIMA E. A., JOÃO C. NUNES & Manuel Paulino Costa GEOPARQUE AÇORES COMO MOTOR DE SENVOLVIMENTO LOCAL E REGIONAL. Universidade dos Açores – Departamento de Geociência. Açores, 2016.
MASSOQUIM N.G. e CUNHA. L. S. Conservação da Paisagem na Ilha das Flores – Arquipélago dos Açores – Portugal. Espaço em Revista| v. 24, n. 1, jan/jun. 2022, p. 625 - 647. In. Dossiê Temático - Representações da Paisagem em Portugal e no Brasil. ISSN: 1579 - 7816 v. 24, n. 1, jan/jun. 2022 (Edição Especial).
MORRISSEAU, M. Les eruptions hydromagmatiques et les xenolites associes: signifitiongeothermique. Dissertação apresentada à Universidade de Paris XI - Orsay, Françapara efeito de obtenção do Grau de Doutor,1987. 493 pp.
MORRISSEAU, M., Étude des enclaves lithiques hydrothermalisées liées auxeruptions hydromagmátiques. Examples des Açores: Flores et Faial. BRGM-AFME. Institute Mixte de Recherche Géothermiques, 1985.
MORRISSEAU, M. & H. TRAINEAU,. Volcanologie. Mise en êvidence d’une activité hydromagmatique holocéne sur l‘Ile de Flores (Açores). C. R. Acad. Sc. Paris, 301, Série II, 18: 1309-1314. 1985.
NIETO L.M. Patrimonio Geológico, Cultura Y Turismo. Boletín del Instituto de Estúdios Giennenses, nº 182; 109-122, 2002.
NUNES J.C. Geodiversidade, Património Geológico e Geomonumentos. Ambiente Insular, Revista Electrónica, 2006.
PGRIA – Plano de gestão de riscos de inundações da Região dos Açores. Coor. Científica. CRUZ, José Virgilio - Universidade dos Açores, 2020.
PINTO, J. L. O. e CUNHA, P. Gestión de los recursos hídricos: directrices de mejora para el Consejo de la Región Hidrográfica de Portugal Central y para el Comité de Cuenca del río Apodi-Mossoró en Brasil. Agua y Território, (20) 41-65, 2022. https://doi.org/10.17561/at.20.6052.
RODRÍGUEZ. M. S. Apretando las tuercas: el riego y el estado en México, 1888- 1939. Agua y Território, (20) 41-65, 2022. https://doi.org/10.17561/at.20.6052.
SHARPLES, C. CONCEPTS AND PRINCIPLES OF GEOCONSERVATION. Published electronically on the Tasmanian Parks & Wildlife Service website. September 2002 (Version 3).
SILVA I.M.R.C.S. (2006). Geodiversidade e seu Valor Educativo, Estudo de Casos em Contexto Europeu. Tese de Mestrado em Geologia para Ensino. Faculdade de Ciência da Universidade do Porto. 160 p. 249 UNESCO (2001).
UNESCO. Recomendação para a promoção do Patrionio Geológico, 2001. (disponivel em www.unesco.org/scence/earthscience/geological¬¬_heritage.ht,última consulta em 21 janeiro de 2022).
Downloads
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Licença
Autores que publicam nesta revista concordam com os seguintes termos:
- Autores mantém os direitos autorais e concedem à revista o direito de primeira publicação, com o trabalho simultaneamente licenciado sob a Licença Creative Commons Attribution que permite o compartilhamento do trabalho com reconhecimento da autoria e publicação inicial nesta revista.
- Autores têm autorização para assumir contratos adicionais separadamente, para distribuição não-exclusiva da versão do trabalho publicada nesta revista (ex.: publicar em repositório institucional ou como capítulo de livro), com reconhecimento de autoria e publicação inicial nesta revista.
- Autores têm permissão e são estimulados a publicar e distribuir seu trabalho online (ex.: em repositórios institucionais ou na sua página pessoal) a qualquer ponto antes ou durante o processo editorial, já que isso pode gerar alterações produtivas, bem como aumentar o impacto e a citação do trabalho publicado (Veja O Efeito do Acesso Livre).
