INFLUÊNCIA CLIMÁTICA E ANTRÓPICA NA EROSÃO HÍDRICA DO SOLO, BACIA HIDROGRÁFICA DO RIO CANOAS-SC

Autores

  • Priscila dos Santos Ribeiro Universidade Federal do Pará
  • Dênis José Cardoso Gomes Universidade do Estado do Pará
  • Emily Amaro Pires Universidade Federal do Pará
  • Gustavo Francesco de Morais Dias Instituto Federal do Pará

DOI:

https://doi.org/10.21170/geonorte.2023.%20V.14.N.44.152.169

Palavras-chave:

Clima, Uso e cobertura do solo, Degradação ambiental

Resumo

O avanço acelerado aliado aos eventos climáticos podem potencializar erosões do solo em áreas naturalmente instáveis. O objetivo deste trabalho é analisar o quanto espacialmente os eventos de extremos climáticos (via precipitação) e o avanço das ações antrópicas afetaram a erosão do solo na Bacia Hidrográfica do rio Canoas. A área de estudo localiza-se no estado de Santa Catarina. Utilizou-se dados dos índices climáticos (Multivariate ENOS Index), a precipitação medida e estimada, o uso e cobertura do solo, a declividade e solos. Através do Sistema de Informações Geográfica (SIG) foi gerado por geoprocessamento os mapas das variáveis ambientais. A técnica álgebra de mapas foi aplicada usando as variáveis ambientais para obter um produto de risco á erosão hídrica do solo nos anos de eventos extremos de 1988 (La Niña) e 2015 (El Niño) que provocaram os maiores e menores precipitações anuais. Observou-se que a chuva, mesmo sob o ano de maior pluviosidade, não é suficiente para atingir um maior grau de vulnerabilidade. O uso e cobertura do solo demonstrou-se em processo de diminuição das áreas de pasto e zonas agropastoris. A declividade é mais acentuada á leste e alguns pontos nas demais áreas, isto associado aos solos suscetíveis que dominam a bacia mostram as áreas instáveis naturalmente. O risco á erosão hídrica do solo é mais vulnerável nas áreas fortemente afetadas pela pastagem e zonas agropastoris em 1988. Apesar de haver algum risco em 2015, as manchas menos intensas indicam que a diminuição das áreas de pasto e agropastoris podem estar mais relacionadas aos processos erosivos da região.

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Biografia do Autor

Priscila dos Santos Ribeiro, Universidade Federal do Pará

Licenciada em Ciências Biológicas pela Faculdade Integradas Ipiranga (2016). Na Universidade Federal do Pará atuei como estagiária voluntária no Laboratório de Genética Humana e Médica (LGHM) na área de pesquisa com síndromes cromossômicas. Atualmente sou discente do curso de Meteorologia (Matutino) pela Universidade Federal do Pará. Sou Pós - Graduanda em Gestão Educacional e Docência do Ensino Básico à Superior pela faculdade Estratego e em Engenharia Ambiental pela faculdade Educamais. Atualmente cursando Técnico em Meio Ambiente na Escola Estadual de Ensino Técnico de Nível Médio Dr. Celso Malcher (EETEPA). Participei do Programa Institucional de Bolsa de Extensão (PIBEX/VOLUNTÁRIA), no período de julho de 2020 a março de 2021, com carga horária de 20 horas semanais, desenvolvi atividades no projeto de pesquisa: Construção de pluviômetros de baixo custo para monitorar chuvas em Belém-PA. Estou a concluir a minha participação no Programa Institucional de Bolsas de Iniciação Científica (PIBIC/BOLSISTA), no período de setembro de 2020 a julho de 2021, com carga horária de 20 horas semanais, desenvolvendo atividades no projeto de pesquisa: Relações entre temperatura do ar e desmatamento nos municípios do estado do Pará.

Dênis José Cardoso Gomes, Universidade do Estado do Pará

Mestrando do Programa de Pós-Graduação em Ciências Ambientais na Universidade do Estado do Pará - UEPA (2021) e membro do grupo de pesquisa NUPAD - Núcleo de Pesquisas Aplicadas ao Desenvolvimento Regional aplicando técnicas de geoprocessamento e sensoriamento remoto para investigar as influências climáticas e antrópicas nos cenários hidroambientais, processos erosivos e serviços ecossistêmicos. Meteorologista graduado na Universidade Federal do Pará - UFPA (2020). Tem experiência na área da Geociência com ênfase em Meteorologia nas áreas: Hidrometeorologia; Climatologia; Desastres Naturais (Erosão do solo e Inundações); Meteorologia Ambiental; Uso e ocupação da terra; Biometeorologia; Geoprocessamento (QGIS, ArcGIS). Foi bolsista PIBIC/UFPA (2016 - 2017) e Monitor (2017 - 2019) gerenciando o Laboratório de Estudos de Modelagem Hidroambientais (LEMHA), coordenando a elaboração de banco de dados, mapeamento ambiental (precipitação, uso e cobertura da terra, NDVI, declividade, geomorfologia, pedologia, risco á erosão e inundações).

Emily Amaro Pires, Universidade Federal do Pará

Tem experiência na área de Geociências, com ênfase em Meteorologia. Sou estudante de graduação em Meteorologia na Universidade Federal do Pará, possuo nível intermediário de inglês e espanhol.

Gustavo Francesco de Morais Dias, Instituto Federal do Pará

Atualmente é professor do Instituto Federal do Pará - IFPA. Graduado em Engenharia Ambiental pela Universidade Federal Rural da Amazônia (2016). Especialista em Auditoria e Perícia Ambiental pela Universidade Cândido Mendes (2017). Especialista em Engenharia de Segurança do Trabalho pela Universidade Cidade de São Paulo (2018). Mestre em Ciências Ambientais pela Universidade Federal do Pará (2018). Doutorando no Programa de Pós-Graduação em Desenvolvimento Sustentável do Trópico Úmido da Universidade Federal do Pará. Tem experiência na área de Ciências Ambientais, com ênfase na análise de uso e cobertura da terra e paisagem por meio da utilização das técnicas de geoprocessamento, atuando principalmente nos seguintes temas: Uso e cobertura da terra, Paisagem e Recursos Hídricos.

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Publicado

2023-07-14

Como Citar

Ribeiro, P. dos S., Gomes, D. J. C., Pires, E. A., & Dias, G. F. de M. (2023). INFLUÊNCIA CLIMÁTICA E ANTRÓPICA NA EROSÃO HÍDRICA DO SOLO, BACIA HIDROGRÁFICA DO RIO CANOAS-SC. REVISTA GEONORTE, 14(44). https://doi.org/10.21170/geonorte.2023. V.14.N.44.152.169

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