INFLUÊNCIA CLIMÁTICA E ANTRÓPICA NA EROSÃO HÍDRICA DO SOLO, BACIA HIDROGRÁFICA DO RIO CANOAS-SC
DOI:
https://doi.org/10.21170/geonorte.2023.%20V.14.N.44.152.169Palavras-chave:
Clima, Uso e cobertura do solo, Degradação ambientalResumo
O avanço acelerado aliado aos eventos climáticos podem potencializar erosões do solo em áreas naturalmente instáveis. O objetivo deste trabalho é analisar o quanto espacialmente os eventos de extremos climáticos (via precipitação) e o avanço das ações antrópicas afetaram a erosão do solo na Bacia Hidrográfica do rio Canoas. A área de estudo localiza-se no estado de Santa Catarina. Utilizou-se dados dos índices climáticos (Multivariate ENOS Index), a precipitação medida e estimada, o uso e cobertura do solo, a declividade e solos. Através do Sistema de Informações Geográfica (SIG) foi gerado por geoprocessamento os mapas das variáveis ambientais. A técnica álgebra de mapas foi aplicada usando as variáveis ambientais para obter um produto de risco á erosão hídrica do solo nos anos de eventos extremos de 1988 (La Niña) e 2015 (El Niño) que provocaram os maiores e menores precipitações anuais. Observou-se que a chuva, mesmo sob o ano de maior pluviosidade, não é suficiente para atingir um maior grau de vulnerabilidade. O uso e cobertura do solo demonstrou-se em processo de diminuição das áreas de pasto e zonas agropastoris. A declividade é mais acentuada á leste e alguns pontos nas demais áreas, isto associado aos solos suscetíveis que dominam a bacia mostram as áreas instáveis naturalmente. O risco á erosão hídrica do solo é mais vulnerável nas áreas fortemente afetadas pela pastagem e zonas agropastoris em 1988. Apesar de haver algum risco em 2015, as manchas menos intensas indicam que a diminuição das áreas de pasto e agropastoris podem estar mais relacionadas aos processos erosivos da região.
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