CONSIDERAÇÕES SOBRE O ENSINO REMOTO NO PROCESSO EDUCATIVO AMAZÔNICO EM FUNÇÃO DA COVID-19
Resumo
A pandemia mais cruel dos últimos cem anos modificou, instantaneamente, a vida de todos. Em meio a isso veio
à tona problemáticas de todas as esferas sociais que se encontravam camufladas, maquiadas. Todas as atividades
presenciais necessitaram de suspensão em meio ao espalhamento viral, como uma forma de contenção. As
instituições escolares fecharam suas portas, mas precisavam dar continuidade ao processo educativo. O ano de
2020 foi atípico e diversos relatórios, como o do Banco Mundial (2021) e UNESCO (2020), alertaram que essa
atual crise atual da educação é silenciosa e a mais cruel — uma vez que os seus danos tendem a calhar em longo
prazo. Pensando esse contexto, surge a necessidade de investigar cenários da educação na Amazônia Brasileira a
fim de mostrar — através de relatos de alunos e professores — a profundidade desse déficit do método adotado na
práxis educacional: o ensino à distância. Esse estudo se torna proeminente porque averigua e propõe que a
Amazônia, por ser um universo à parte, necessita de um olhar denso e ações profundas para vivenciar uma
educação refém da equidade. A pesquisa é exploratória, descritiva, de caráter qualitativo e fundamenta-se numa
analise bibliográfica e etnográfica, versando caracteres de cenários educativos para o pós-pandemia e no próprio
contexto. O embasamento teórico e a construção de analise são respaldados a partir de Santos, Vasconcelos e
Albuquerque (2020); Severino (2008); Bardin (2009); Delors (2001); Zhou, L. et al. (2020); Credo (2019);
Banerjee et al. (2007); Campuzano et al. (2009); Kenski (2012); Velanga et al. (2014)