Teatro na prisão como educação libertadora

Diálogos entre a pedagogia do oprimido de Paulo Freire e a estética do oprimido de Augusto Boal

Autores

  • Anne Martins Afonso Universidade do Estado do Amazonas

DOI:

https://doi.org/10.29280/rappge.v5i1.8283

Resumo

Este artigo traz reflexões sobre as vivências ocorridas nos presídios localizados em meio à floresta amazônica, km 08 da BR 174 (Manaus-Venezuela) durante o Projeto Arbítrio: Teatro na Prisão, iniciado em 2015 e atuante até o presente momento. A base da pesquisa-ação fundamenta-se na Pedagogia do Oprimido e da Autonomia, e Educação como Prática Libertadora de Paulo Freire, bem como a Estética do Oprimido de Augusto Boal, revelando contradições existentes entre opressores e oprimidos no processo de conflitos e motivação à autonomia, identidade e legitimidade, por meio da linguagem teatral e do constante diálogo com todos os envolvidos nas penitenciárias de Manaus. A pergunta norteadora é: É possível ser livre na prisão? É possível a Educação Libertadora? A experiência revela que processos sensíveis podem ser motivados com muita potência pelo Teatro do Oprimido, mas dependem de outros fatores relacionados à estrutura e organização prisional.

Palavras-chave: Educação Libertadora; Estética do Oprimido; Pedagogia do Oprimido; Teatro na Prisão.

Biografia do Autor

Anne Martins Afonso, Universidade do Estado do Amazonas

Doutoranda em Educação no Programa de Pós-Graduação em Educação da UFPR, na linha de pesquisa LiCorEs – Linguagem, Corpo e Estética na Educação; Mestre em Letras e Artes (UEA-AM), Especialista em Comunicação, Política e Imagem (UFPR-PR), Graduada em Licenciatura em Teatro (UNESPAR-PR) e em Comunicação Social – Relações Públicas (UFPR-PR). É Professora do Curso de Teatro da Universidade do Estado do Amazonas e coordenadora do Projeto de Extensão: Arbítrio – Teatro na Prisão (UEA-AM).

Publicado

2021-01-13

Como Citar

Martins Afonso, A. (2021). Teatro na prisão como educação libertadora: Diálogos entre a pedagogia do oprimido de Paulo Freire e a estética do oprimido de Augusto Boal. Revista Amazônida: Revista Do Programa De Pós-Graduação Em Educação Da Universidade Federal Do Amazonas, 5(1), 01–15. https://doi.org/10.29280/rappge.v5i1.8283