Um fazer pesquisa/um cuidado de si
cartografando uma experiência/produzindo fluxo
DOI:
https://doi.org/10.29280/rappge.v4i2.6413Resumo
Este trabalho busca problematizar a tessitura do fazer pesquisa, por meio do método cartográfico, no qual ao se acompanhar as linhas que conformam os contornos dos efeitos-subjetividades, analisam, interveem e criam outros efeitos-subjetividades. A experiência cartografada ocorreu durante a realização de um Mestrado Acadêmico pela Universidade Federal de Sergipe. O campo de pesquisa foi a Maternidade Nossa Senhora de Lourdes (MNSL), referência em gestações e partos de alto risco do Estado de Sergipe. A partir das premissas de que a prática de investigação é uma forma de cuidado, que possibilita o cultivo de um território existencial no qual pesquisador e pesquisado se encontram, e que homem e mundo são resultados de um processo de coengendramento, o sujeito pesquisador pôde junto aos seus pesquisados analisar, descrever linhas duras que conformam o ser mulher, bem como criar linhas de fuga em práticas de cuidado de si potencializadas pelo modo de fazer pesquisa.
Palavras-chave: Cartografia; cuidado de si; política.