Políticas e concepções de formação: impactos no trabalho do professor
DOI:
https://doi.org/10.29280/rappge.v3i2.4945Resumo
O artigo ancorado no método qualitativo pretende desenvolver uma análise sobre as concepções de formação do pedagogo no mundo contemporâneo, os dilemas de ser professor e desenvolver o trabalho pedagógico, sob um currículo centrado na pedagogia das competências e na pedagogia dos resultados, habilitando o agir docente a partir do modelo de educação decorrente de influências do Banco Mundial, que estabelece critérios de avaliação da escola centrada na política da “premiação”. No contexto das políticas de formação de professores, o pedagogo enfrenta desafios no mundo do trabalho, movido pelas tensões do ofício de ensinar e pelas exigências da reforma educacional. Historicamente, o ajuste estrutural da década de 1990 no governo de Fernando Henrique Cardoso privatizou a nação, desmontou a face social do Estado, ocasionando a privatização em todos os segmentos sociais, pois modificou as estruturas estatais e, inevitavelmente, modificou os movimentos sociais, desmantelou os sindicatos, permitiu a inserção de instituições de modelos desenvolvimentistas em parceria com o Estado neoliberal. Tal projeto ortodoxo, de caráter monetarista, centrou seus objetivos na ampliação do Estado capitalista e reduziu o indivíduo aos interesses do mercado. A educação que hoje vivenciamos está distante do alcance dos objetivos do direito social subjetivo.
Palavras-chave: Educação; Trabalho; Políticas Públicas; Formação de Professores.