REVISTA AMAZÔNIDA
Resumo
A Revista Amazônida que desde seu surgimento em 1990, em suas publicações, prioriza temas que permitem ao público leitor, conhecer e refletir como ocorrem os processos educacionais no contexto regional, nacional e internacional.
Neste entendimento, o presente número da Amazônida, apresenta oito trabalhos. O primeiro artigo de autoria de Claudia Machado com o título “Modelos de planejamento e desenvolvimento de cursos, evidencia vários autores que apresentam modelos de planejamento e desenvolvimento de cursos, considerando diferentes etapas e atividades a realizar. Centra sua discussão em alguns modelos na perspectiva de permitir ao leitor uma visão das fases e o que fazer em cada uma delas.
No artigo seguinte, intitulado “Desenvolvimento da escrita o desenvolvimento da escrita na pré-escola sob a perspectiva dos processos fonológicos, os autores, Ana Ásia Almeida Queiroz e Wilson Júnior de Araújo Carvalho, analisam a aquisição da escrita em pré-escolares do grupo 5, destacando a descrição dos processos fonológicos, relacionados à aquisição da fala. Destacam a necessidade de que o ensino de alfabetização deve ser revisado, a fim de atender à relevância do alvo linguístico e assim desenvolver habilidades metafonológicas na pré-escola.
As autoras Luzardina Miranda e Silva, Elizete Guedelha de Lima e Maria da Conceição Moraes de Oliveira no artigo “A influência do modelo neoliberal na educação brasileira”, analisa a formação de professores a partir das reformas educacionais após a década de 1990 no Brasil. Faz uma discussão teórica a luz da Pedagogia Histórico-crítica visando desvelar as contribuições dessa pedagogia na reflexão do modelo educacional brasileiro desse contexto.
Ao trabalhar o “Programa nacional de alimentação escolar e educação quilombola: a rede municipal de ensino de Vitória da Conquista/BA, Niltânia Brito de Oliveira, Arlete Ramos dos Santos e Elisangela Andrade Moreira Cardoso, apresentam resultados preliminares de uma pesquisa intitulada “O Plano de Ações Articuladas (PAR) e as Políticas Educacionais em Municípios da Bahia”, analisam o impacto dos programas do PAR na Educação Básica das Escolas do Campo no referido Município.
No artigo “Protagonismo indígena no tempo presente” Fernando Roque Fernandes, aborda o papel das agências indígenas nos processos históricos nos quais estiveram presentes na História Indígena. Destaca o modo amplo de atuação do movimento indígena, pautando demandas e alcançando conquistas. Apresenta elementos que nos conduz a refletir sobre as articulações indígenas por uma educação especifica e diferenciada ponderando o lugar que ela ocupa nos processos políticos nos quais estão inseridos e seus desdobramentos.
Gracilene Mendes de Souza Nogueira e Claudio Pinto Nunes no artigo “Las narrativas de los padres y los viejos problemas de la educación” (A narrativas dos pais e os antigos problemas da educação) analisam os problemas de educação naturalizados em escolas públicas e que, apesar de comprometerem seu desempenho, não perdem forca ao longo do tempo. A discussão trazida pelos autores, foram construídas por meio das narrativas dos pais de alunos matriculados no ensino fundamental de nove anos, com argumentos produzidos por conversação interativa-provocativa e analisados segundo os pressupostos teórico-metodológicos da Epistemologia Quantitativa. Justificam o trabalho pela forma instável como esta política continua a ser desenrolada desde sua criação em 2007, quando vista sob a perspectiva da gestão escolar democrática.
Tomás Fontaines-Ruiz, no seu artigo analisa a La investigación y sus pasiones em la universidad ecuatoriana: vocês, resistências y perspectivas (A pesquisa e suas paixões na universidade equatoriana: vozes, resistências e perspectivas), analisa o Estado equatoriano quando autoavaliado no marco da reforma constitucional realizada em 2008, a qual questiona a qualidade, relevância e visibilidade de suas universidades, quando torna-se consciente da urgência de re-engenharia, novas sinergias e novas identidades.
O artigo “Uma revisão integrativa sobre a formação de professores de Educação Física no Brasil” de autoria de Lucas Diógenes Leão e João Luiz da Costa Barros, analisa as produções cientificas nacionais a partir de uma visão integrativa sobre a formação de professores de educação física no Brasil divulgadas no meio cientifico no período de 2014 a 2017.
A Comissão Editorial fica na expectativa de que esta publicação possa contribuir nas reflexões dos processos educacionais amplie e aprofunde os debates no campo da Educação.
Comissão Editorial