Corpo e pessoa assuriní: práticas de resguardo na aldeia indígena Trocará

Autores

  • Bárbara de Nazaré Pantoja Ribeiro PPGA/UFPA

Resumo

A proposta deste trabalho é analisar a fabricação de corpo e pessoa indígena, tendo como campo etnográfico o povo assuriní do Trocará no município de Tucuruí/PA. Para maior entendimento do tema realizou-se levantamento bibliográfico e pesquisa etnográfica entre os Assuriní, dando atenção a vivência e a produção corporal desse povo através da observação participante e realizações de entrevistas com os moradores. Para que um indivíduo faça parte do mundo social assuriní é necessário que anteriormente ao seu nascimento, quando ainda está sendo gestado no útero de sua mãe, comece  a ser inserido em um conjunto de regras e restrições, estendendo-se também a alguns familiares mais próximos do sistema de parentesco, como o pai, a mãe, e avós, para que seja construída sua pertença ao mundo dos vivos se firmando enquanto pessoa-humana, o que continua até o momento de sua morte quando não mais faz parte do mundo social, mas ao sobrenatural.

 

Palavras-chave: Povo Assuriní; corpo; pessoa indígena.

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Publicado

2020-07-11

Edição

Seção

Dossiê Temático Memórias Sensíveis, Contramemórias e Patrimônios Incômodos