CONFRONTO E NEGOCIAÇÃO NA PÓS-MODERNIDADE DE SÃO GABRIEL DA CACHOEIRA (AM): PLANOS PARA UMA ETNOGRAFIA DA MÚSICA DA BANDA MARUPIARA
Autores
Agenor Cavalcanti Vasconcelos
Resumo
O exercício etnográfico aqui apresentado está baseado na descrição de uma pequena cena que ocorreu durante o trabalho de campo realizado em 2013 no alto rio Negro, especificamente nas dependências da rádio municipal de São Gabriel da Cachoeira com os integrantes da banda Marupiara. Discute-se a questão da autoridade etnográfica a partir dos pensadores que corroboram com a crítica pós-moderna à antropologia, pensando a forma do texto etnográfico, problematizando a presença do etnógrafo em campo, como por exemplo: Gerge Marcus, James Clifford, Crapanzano, Favret-Saada e Veena Das. Considera-se também algumas sugestões para o trabalho de campo de autores referências da etnomusicologia como Anthony Seeger e Rafael Menezes Bastos. Em suma, verifica-se as demandas que autorizam um bom trabalho etnográfico na contemporaneidade da antropologia e algumas especificidades do trabalho etnomusicológico.
Biografia do Autor
Agenor Cavalcanti Vasconcelos
Possui graduação em Filosofia pela Universidade Federal do Amazonas - UFAM (2009). Tem experiência na área de Filosofia, com ênfase em Filosofia da Ciência, atuando principalmente na área da filosofia da ciência aplicada à etnografia da região amazônica. Na graduação estudou Filosofia Antiga e Estética. Obteve título de mestre pelo Programa de Pós-Graduação em Sociedade e Cultura na Amazônia (PPGSCA) e participa das atividades do Centro de Estudos e Pesquisas em Filosofia e Ciências Humanas da Universidade Federal do Amazonas. Atualmente pesquisa o seguinte tema e autores: Etnografia da Amazônia, Koch-Grünberg e Nietzsche. Tem desenvolvido e coordenado projetos de pesquisa, além de ter publicado livros, cd, websites e artigos científicos sobre os resultados obtidos. Atualmente cursa o doutorado em Antropologia Social da UFAM na condição de bolsista CAPES.
