Rotina dos moradores da comunidade do KM 11 na Piracema, Tucuruí/PA

Autores

  • Alice Pompeu Melo Universidade do Estado do Pará
  • Karen Thayane Grangeiro Farias Universidade do Estado do Pará
  • Milena Lopes da Silva Universidade do Estado do Pará
  • Raiane Rodrigues Pinto Universidade do Estado do Pará

Palavras-chave:

Povos tradicionais, Resiliência, Ribeirinhos, Pescadores

Resumo

Este ensaio visual foi realizado na cidade de Tucuruí-PA, na comunidade ribeirinha do Porto do Km11, com o intuito de mostrar como esta comunidade se reinventa no período mais difícil para os pescadores locais: a piracema. A comunidade do Km 11, localizada às margens do lago da Usina Hidrelétrica na cidade de Tucuruí-Pará, é conhecida como “Vila dos Pescadores” por ser um polo de compra e venda de pescados. Segundo Cintra e colaboradores (2007), em 2006, 7.854 pescadores artesanais viviam próximo ao reservatório da UHE Tucuruí, excluindo os não afiliados às colônias de pescadores e os de subsistência, representando uma população de aproximadamente 50.000 pessoas que dependiam diretamente da atividade pesqueira, incluindo seus dependentes. A maioria desses pescadores eram originários do Pará (55%), com uma presença significativa de migrantes, especialmente do Nordeste.

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Referências

GARZON, Luis Fernando Novoa; SILVA, Daniele Severo da. Comunidades ribeirinhas na Amazônia: perdidas no espaço e no tempo dos grandes projetos hidrelétricos. Revista Contemporânea de Antropologia, [s. l.], p. 1-12, 2021.

REIS, Arthur César Ferreira. O seringal e o seringueiro. Manaus: Editora da Universidade do Amazonas, 1997.

VERÍSSIMO, J. A pesca na Amazônia. Belém: Universidade Federal do Pará, 1970.

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Publicado

2024-11-07