A ALTERIDADE A MARGEM DO PENSAMENTO DO NATURALISTA ALEXANDRE RODRIGUES FERREIRA
DOI:
https://doi.org/10.29327/233099.20.1-5Resumen
Na Amazônia esteve presente o totalitarismo do colonizador, do pesquisador, do naturalista e do especialista que desenvolvem em muitos momentos a classificação, ou seja, a taxonomia. A classificação dentro deste contexto esconde e oculta o outro e diante disso o ser que exige a alteridade entra em conflito com a totalidade. Por isso, o objetivo deste artigo é mostrar como o outro (alter) é apresentado no olhar do viajante. Almeja- se também, com esta breve reflexão, chamar a atenção para a interpretação que é lançada sobre o ser amazônico, para assim promover uma ruptura com as formas de interpretação, classificação e o encobrimento da alteridade na Amazônia colonial. Partindo do método hermenêutico, construiremos uma crítica a localização deste outro dentro da visão do naturalista.
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A Somanlu: Revista de Estudos Amazônicos faz uso de licença Creative Commons de atribuição (CC BY 4.0)