Política Editorial
Política de Avaliação
A avaliação dos manuscritos tem como objetivo assegurar a qualidade, consistência e contribuição ao conhecimento acadêmico e científico de cada texto submetido. Cabe ao avaliador contribuir para a melhoria do manuscrito e para a tomada de decisão editorial adequada sobre a submissão. Autores, revisores e editores devem observar as Diretrizes Éticas do periódico durante todo o processo editorial.
A Somanlu: Revista de Estudos Amazônicos adota o processo de revisão por pares duplo-cego (Double Blind Peer Review), dividido em duas etapas: uma análise preliminar (Desk Review), realizada pela Equipe Editorial, e uma avaliação pelos pares.
Na primeira etapa, os editores (incluindo editores convidados no caso de dossiês temáticos) verificam o manuscrito quanto à adequação ao foco e escopo da revista, originalidade e relevância, bem como ao cumprimento das normas editoriais (incluindo a verificação de plágio ou autoplágio, realizada com o auxílio de softwares especializados). O prazo para essa avaliação preliminar é de até 30 dias, podendo resultar nas seguintes decisões:
a) Aprovação e encaminhamento para pareceristas;
b) Rejeição
c) Solicitação de modificações, que devem ser encaminhadas pelos(as) autores(as) em até 15 dias.
Após a aprovação nessa etapa, os(as) editores(as) indicarão dois ou mais pareceristas ad hoc para a avaliação pelos pares.
A escolha dos revisores ad hoc é baseada em fatores como especialização e conhecimento sobre o tema abordado, área de atuação, descrição de perfil nas plataformas Lattes e ORCID, cadastro de avaliadores do periódico, titulação (preferência por doutores, mas podendo incluir doutorandos no caso de manuscritos submetidos por pós-graduandos, graduados ou graduandos) e recomendações do Conselho Editorial ou de editores convidados (no caso de contribuições para dossiês temáticos). Todo o processo de avaliação é confidencial, e os textos são enviados sem identificação de autoria, que é registrada apenas no OJS do periódico, garantindo assim a revisão por pares duplo-cega (Double Blind Peer Review). Para tornar o processo de avaliação mais transparente sem comprometer o anonimato, a Somanlu publica anualmente a lista de seus avaliadores ad hoc.
Os avaliadores devem elaborar um parecer considerando critérios como: relevância do conteúdo, consistência argumentativa, coerência teórica e metodológica, qualidade e consistência das evidências empíricas ou, no caso de artigos teóricos, sua novidade, adequação e consistência da abordagem adotada, caráter interdisciplinar, estrutura textual e contribuições para o avanço do conhecimento na área. Esse processo de avaliação tem duração de até 120 dias, podendo ser ampliado em caso de dificuldades na obtenção de ao menos dois pareceres. Nessas situações, os(as) autores(as) poderão optar por continuar aguardando ou retirar sua submissão. Cabe destacar que revistas científicas frequentemente enfrentam dificuldades para obter pareceres qualificados, devido à natureza não remunerada do trabalho dos avaliadores ad hoc.
Após a avaliação, os pareceristas podem recomendar:
a) Aceitar a submissão: o texto é aprovado e passará apenas por revisões de estilo e padronização conforme as normas editoriais na próxima fase do processo.
b) Correções obrigatórias: são necessárias modificações a serem realizadas pelo(a) autor(a) conforme as recomendações e correções indicadas na avaliação, dentro do prazo de até 30 dias. Caso sejam exigidas muitas alterações, o artigo será reencaminhado aos editores e/ou pareceristas ad hoc para verificação da adequação do texto, podendo ser aceito ou recusado.
c) Submeter novamente para avaliação: os avaliadores ad hoc consideram que o manuscrito requer uma revisão substancial antes de ser publicado. Os(as) autores(as) poderão fazer as modificações sugeridas em sua contribuição e fazer nova submissão em até 90 dias, indicando no sistema que se trata de uma ressubmissão, que então passará por um novo processo de avaliação.
d) Rejeitar: os pareceristas ad hoc identificam problemas graves, devidamente justificados, que inviabilizam a publicação. Contribuições recusadas não poderão ser ressubmetidas à revista.
Com base nos pareceres, os editores tomam a decisão editorial e informam o resultado da avaliação. Em casos de pareceres muito divergentes, os editores poderão solicitar uma terceira avaliação ad hoc, o que pode prolongar o processo de julgamento do texto. Se os(as) autores(as) discordarem do parecer recebido, poderão solicitar uma revisão aos editores, que, caso julguem pertinente, encaminharão a solicitação aos mesmos revisores ou, dependendo do caso, a outros revisores ad hoc.
Mesmo nos casos de aprovação, os editores da Somanlu: Revista de Estudos Amazônicos poderão solicitar ajustes formais e informações adicionais para adequar os textos ao padrão editorial e gráfico do periódico.
Política de Uso da Inteligência Artificial (IA)
Os últimos anos foram marcados pelo avanço extraordinário de sistemas automatizados de IA, capazes de auxiliar na geração de conteúdo, redação, revisão, tradução, análise de dados e outras atividades relacionadas à produção de documentos científicos. A Somanlu: Revista de Estudos Amazônicos parte do princípio de que essas inovações tecnológicas podem ser ferramentas valiosas para o desenvolvimento do conhecimento científico, porém reafirma seu compromisso com o uso ético da IA, em conformidade com os princípios de integridade e transparência científica.
Dessa forma, o uso de tecnologias de IA é permitido para complementar e aprimorar os manuscritos em aspectos como legibilidade, correções gramaticais, normalização e estilo, mas jamais para substituir a contribuição e originalidade intelectual dos autores. Toda a produção e revisão final devem ser realizadas por pesquisadores humanos, garantindo a precisão terminológica e conceitual do conteúdo. Os autores são inteiramente responsáveis pela precisão, originalidade e integridade do trabalho, considerando a IA apenas um recurso auxiliar, e não a fonte principal de ideias ou resultados. Não é permitida a atribuição de autoria e coautoria para a IA.
O uso de IA para criação ou alteração de imagens no manuscrito não é autorizado. No entanto, os autores podem utilizá-la para melhorias na qualidade das imagens, desde que não alterem seu conteúdo original.
Caso empreguem IA em qualquer etapa da produção do manuscrito, os autores devem declarar explicitamente seu uso, especificando o nome e a versão do sistema/ferramenta utilizada, a finalidade específica e a extensão da aplicação.
O descumprimento desta política pode resultar em sanções, incluindo a rejeição e a retratação de manuscritos. Casos de má conduta serão investigados pela Comissão de Ética da revista, conforme os procedimentos pré-estabelecidos.
Política de Conflito de Interesses
O conflito de interesses pode ser de natureza pessoal, comercial, política, acadêmica ou financeira e ocorre quando autores, revisores ou editores possuem interesses que podem influenciar a elaboração ou avaliação de manuscritos.
Ao submeter um texto, os autores são responsáveis por identificar e declarar quaisquer conflitos de interesse, financeiros ou de outra natureza, que possam ter influenciado o trabalho. Caso exista, ainda que potencialmente, um conflito de interesse, os autores devem informá-lo em documento próprio, devidamente assinado e anexado à plataforma de submissão. Para mais informações, consultar as Diretrizes Éticas.
Política de Livre Acesso
Todos os artigos publicados estão disponíveis online com acesso livre e universal aos leitores, sob a Licença Creative Commons versão 4.0 (CC BY 4.0).
Política de Cobrança de Taxas
A Somanlu: Revista de Estudos Amazônicos não cobra taxas de submissão, processamento ou publicação de manuscritos.
Política de Preservação Digital
O periódico utiliza o sistema LOCKSS, desenvolvido pela Stanford University, para preservação digital, por meio dos serviços de oferecidos pela Rede Cariniana do Instituto Brasileiro de Informação em Ciência e Tecnologia – IBICT.