A Escola de Educação Física e Desposto da UFRJ (1979-1985)
o senso de jogo discente
DOI:
https://doi.org/10.29280/rappge.v1i01.7874Resumo
Embora haja produções sobre a formação do professor de Educação Física ao longo da Ditadura civil-militar brasileira, poucos estudos investigaram a recepção dos discursos e das práticas pelos alunos nesse momento. Pautado nos referenciais teóricos de Bourdieu e Elias, esse trabalho investigou a relação entre os discursos presentes na formação de professores na Escola de Educação Física e Desportos (1979-1985) e os dispositivos usados pelos alunos para obter sucesso em seus caminhos. Utilizou-se a análise documental (Atas de Congregação e do Conselho Departamental da instituição) e fontes orais (três entrevistas com professores do período). De modo geral, os alunos compreendiam suas posições e as relações de poder na instituição, apoiando suas ações nessas condições. Evidenciou-se, assim, o protagonismo dos indivíduos que não aceitavam passivamente o(s) modelo(s) de formação, mas interferiam nele(s) por meio de escolhas, estratégias, rejeições e/ou convergências.
Palavras-chave: História da Educação Física; formação de professores; teoria dos campos