Racionalidades em disputa nas políticas docentes
entre prescrições e representações sobre a experiência formativa do PARFOR no Maranhão (2010-2014)
DOI:
https://doi.org/10.29280/rappge.v1i01.7454Resumo
O artigo parte da interrogação sobre como pesquisadores da área educacional têm produzido e interpretado as políticas docentes no período histórico recortado. Para tanto, discorre sobre as disputas de racionalidades que conformam as demandas por reformas na contemporaneidade, especialmente aquelas direcionadas à formação de professores (CRUZ, 2012; NÓVOA, 2017), cujo investimento é considerado primordial para a melhoria na qualidade do ensino e elevação dos índices de aprendizagem discente (BAUER; CASSETARI; OLIVEIRA, 2017; GATTI, 2013). Considerando que a análise da produção acadêmica e dos textos legais isoladamente não é suficiente (FARIA FILHO, 1998), a estratégia argumentativa contempla algumas das disputas político-pedagógicas relacionadas à produção e realização do Plano Nacional de Formação de Professores da Educação Básica – PARFOR, em Codó/Maranhão (2010-2014). Quanto aos aportes teórico-metodológicos, enfoca contribuições dos estudos de história da profissão docente, destacando elementos que compõem o processo de profissionalização (CATANI, 2007; NÓVOA, 1991; 1995). Ao indiciar as lógicas ativadas pelos professores cursistas, a ideia é realçar as representações (CHARTIER, 1990) acerca dos possíveis impactos da política na constituição das identidades profissionais dos sujeitos a que ela se destina.
Palavras-chave: Políticas Docentes; Representações; PARFOR.