RESÍDUOS LUSITANOS NA POESIA DE RAQUEL NAVEIRA
DOI:
https://doi.org/10.29281/rd.v7i14.6975Resumo
Na produção literária da poeta sul-mato-grossense Raquel Naveira é possível identificar diferentes marcas da cultura portuguesa, sobretudo nos textos poéticos. Os traços observados são resíduos de tempos e espaços portugueses que marcaram o estilo da autora, contribuindo para que a hibridação cultural ocupasse grande parte de sua obra. A partir dos parâmetros norteadores da teoria da residualidade (PONTES, 1999), este artigo pretende ilustrar as características comprovadoras do entrecruzamento cultural mencionado. Assim, as discussões realizadas por Peter Burke (2006) e por Zilá Bernd (2004) acerca do tema são imprescindíveis ao presente estudo. Compreende-se, a partir da leitura dos textos naveirianos, a proximidade existente entre a autora e a tradição lusitana. Essa relação une indivíduo e cultura de tal modo que é possível notar um processo endocultural que construiu, e ainda constrói, a identidade da poeta.
PALAVRAS-CHAVE: Cultura portuguesa; Hibridismo cultural; Residualidade;
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