RESÍDUOS MÍTICOS E O AMOR-PAIXÃO EM TRISTÃO E ISOLDA
DOI:
https://doi.org/10.29281/rd.v7i14.6974Resumo
O presente artigo tem como base O Romance de Tristão e Isolda, de Joseph Bédier. A obra foi publicada em 1900, contudo retoma versões do medievo. Objetiva-se demonstrar que, deste modo, o autor reconstitui residualmente as versões anteriores, já que o faz a partir de elementos histórico-culturais. A Teoria da Residualidade foi cunhada e sistematiza por Roberto Pontes com base em conceitos formulados pela École des Annales, Raymond Williams, Peter Burke, James D. Dana, entre outros. Tal teoria diz respeito a elementos do passado retomados no presente. Ademais, busca-se aqui, vislumbrar um olhar sobre o amor-paixão mítico que permeia as personagens, já que tal sentimento funciona como elemento residual em toda a narrativa.
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