O efeito da crise econômica sobre as finanças pessoais dos acadêmicos de Administração, Contabilidade e Economia da Universidade Federal do Amazonas
DOI:
https://doi.org/10.47357/ufambr.v4i1.6264Palavras-chave:
Finanças pessoais. Crise econômica. Universitários. Administração.Resumo
As finanças pessoais têm como objetivo estudar a aplicação de conceitos financeiros nas decisões dos indivíduos. Problema: Como a crise econômica afetou as finanças pessoais dos acadêmicos do curso de administração, contabilidade e economia da Universidade Federal do Amazonas? Objetivos: Analisar o perfil socioeconômico dos discentes que cursam o 7º período de administração, contabilidade e economia; Descrever as dificuldades encontradas no mercado durante e pós-crise econômica do Brasil; Verificar se existe uma busca por novas alternativas de educação financeira em momentos de crise econômica; Identificar se a crise econômica desenvolve comportamento empreendedor nos universitários. Metodologia: a natureza da pesquisa é aplicada; abordagens são quantitativas; objetivos são descritivos; os procedimentos foram survey, estudo de caso e levantamento de dados; para coletar os dados foi utilizado um questionário com 21 perguntas fechadas. Resultados: perfil socioeconômico, os acadêmicos investem em poupança; a renda mensal é até 1 salário mínimo; conseguem poupar de 20% a 50% da renda; o perfil financeiro é do tipo planejador. As dificuldades encontradas durante a crise econômica foram aumento de pré-requisitos e menos oportunidades. A modalidade de ensino procurada durante a crise foi educação à distância. Já o comportamento empreendedor constatou-se que a maioria dos pesquisados pensaram empreender, porém não buscaram. Conclusão: 55% dos pesquisados de administração e 46% de economia não foram afetados. Todavia, 62,5% dos de contabilidade afirmam terem sido afetados indiretamente.
Referências
Amadeu, J. R. (2009). A educação financeira e sua influência nas decisões de consumo e investimento: proposta de inserção da disciplina na matriz curricular. Presidente Prudente: UNOESTE.
Borges, P. (2014). Educação Financeira: o novo perfil das famílias na administração das finanças pessoais. Campo Mourão, PR, Brasil.
Braunstein, S., & Welch, C. (2002). Financial Literacy: An Overview of Practice, Research, and Policy. Federal Reserve Bulletin.
Bueno, J. L. (2009). Independência e estabilidade financeira: o bê-á-bá que traz segurança. Santa Cruz do Sul: IPR.
Cemec. (2016). Endividamento das empresas brasileiras: metade das empresas não gera caixa para cobrir despesas financeira. CEMEC.
Cerbasi, G. (2004). A complexa educação financeira. Fonte: Mais Dinheiro: http://www.maisdinheiro.com.br/artigos
Cherobim, A. P., & Espejo, M. M. (2010). Finanças pessoais: conhecer para enriquecer! São Paulo: ATLAS.
Dew, J., & Xiao, J. J. (2011). The financial management behavior scale: Development and validation. Journal of Financial Counseling and Planning, 43.
Donadio, R. (2014). Educação Financeira de estudantes universitários: uma análise dos fatores de influência. São Paulo: UNINOVE.
Falcão, J. T., & Régnier, J. (2000). Sobre os métodos quantitativos na pesquisa em ciências humanas: riscos e benefícios para o pesquisador. . Revista Brasileira de Estudos Pedagógicos, Brasília, 229-243.
Ferrão, R. G. (2003). Metodologia cientifica para iniciantes em pesquisa. Linhares: Unilineares/Incaper.
Ferreira, A. B. (2008). Aurélio: o dicionário da língua portuguesa. Curitiba: Positivo.
Fonseca, J. J. (2002). Metodologia da pesquisa científica. Fortaleza: UEC.
Gomes, D. M., & Sorato, K. (2010). Planejamento e controle das finanças pessoais com enfoque na utilização das ferramentas contábeis: um estudo com profissionais autônomos.
Grüssner, P. M. (2007). Administrando as finanças pessoais para criação de patrimônio. Fonte: Lume UFRGS: http:// www.lume.ufrgs.br/bitstream/handle/10183/21978/000635996.pdf
Huston, S. J. (2010). Measuring financial literacy. The Journal of Consumer Affair, 296-316.
Kotler, P.; Armstrong G. (2003). Princípios de Marketing. 9. ed. São Paulo: Prentice Hall.
Leal, C., & Nascimento, J. A. (2008). Planejamento Financeiro Pessoal. Brasília. Revista de Ciências Gerenciais.
Lucci, C. R., & al., e. (2006). A Influência da Educação Financeira nas Decisões de Consumo e Investimento dos Indivíduos. Fonte: IX SEMAD FEA-USP: http://sistema.semead.com.br/9semead/resultado_semead/trabalhosPDF/266.pdf
Lusardi, A., & Mitchell. (2007). O. Baby Boomer Retirement Security: The Role of Planning, Financial Literacy and Housing Wealth. Journal of Monetary Economics, , 205-224.
Macedo Jr. (2013). A Árvore do Dinheiro. Florianópolis: Insular.
Macedo Jr. (2007). A Árvore do Dinheiro: guia para cultivar a sua independência financeira. Rio de Janeiro: Elssevier.
Marques, M. L., & Frade, C. (2003). Regular o sobre endividamento. Coimbra, Portugal: CES-UC.
Matta, R. O. (19 de Jul de 2007). Oferta e demanda de informação financeira pessoal: o Programa de Educação Financeira do Banco Central do Brasil e os universitários do Distrito Federal. Fonte: Repositório UNB: http://repositorio.unb.br/handle/10482/5293
OECD. (2003). Recommendation on Principles and Good Practices for Financial Education and Awareness. Fonte: . Organization For Economic Co-Operation And Development (OECD): ftp://ftp.fsb.co.za/public/Consumer%20Education/
OECD. (Jul de 2005). OECD Organization For Economic Co-Operation And Development. Fonte: OECD: https://www.oecd.org/daf/fin/financial-education/35108560.pdf
OECD. (2009). Improving financial literacy: analysis of issues and policies. Fonte: Organization For Economic Co-Operation And Development: ftp://ftp.fsb.co.za/public/Consumer%20Education/
OECD. (2013). Assessment and Analytical Framework: Mathematics, Reading, Science, Problem Solving and Financial Literacy, OECD Publishing. Fonte: Organization For Economic Co-Operation And Development : http://dx.doi.org/10.1787/9789264190511-en
OECD. (2013). Financial literacy and inclusion: Results of OECD/INFE survey across countries and by gender. Fonte: Organization For Economic Co-Operation And Development: <http://www.oecd.org/daf/fin/financialeducation/TrustFund2013_OECD_INFE_Fin_Lit_ and_ Incl_SurveyResults_by_Country_and_Gender.pdf
OECD. (2013). OECD/INFE toolkit to measure financial literacy and financial inclusion: Guidance, Core Questionnaire and Supplementary Questions. OECD Publishing. Fonte: Organization For Economic Co-Operation And Development: <http://www.oecd.org/daf/fin/financialeducation/TrustFund2013_OECD_INFE_toolkit_to_m easure_fin_lit_and_fin_incl.pdf
Paula, L., & Pires, M. (Abril de 2017). Crise e perspectivas para a economia brasileira. Fonte: Scielo: www.scielo.br/pdf/ea/v31n89/0103-4014-ea-31-89-0125.pdf
Robb, C. A. (2012). The demand for financial professionals’ advice: the role of financial knowledge, satisfaction, and confidence. . Financial Services Review, 291-305.
Robb, C. A., & Woodyard, A. (2011). Financial knowledge and best practice behavior. . Journal of Financial Counseling and Planning, 60-70.
Shockey, S. S. (2002). Low-wealth adults financial literacy: Money management behavior and associates factors, including critical thinking. Utah, EUA.
SPC BRASIL. (2018). Pagar para fazer trabalho acadêmico é ilegal. . Fonte: SPC BRASIL: https://www.spcbrasil.org.br/wpimprensa/wp-content/uploads/2018/
Vieira, S. F., & al, e. (2009). Educação financeira e decisões de consumo, investimento e poupança: uma análise dos alunos de uma universidade pública do Paraná. Fonte: XII SEMEAD FEA-USP: http://sistema.semead.com.br/12semead/resultado/trabalhosPDF/341.pdf
Vieira, V. A. (2004). Consumerismo: Uma revisão nas áreas de influencia do comportamento do consumidor. Francisco Beltrão: UNIPAR.
Downloads
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Licença
Copyright (c) 2020 UFAM Business Review - UFAMBR
Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution 4.0 International License.
Da responsabilidade dos autores
- Os autores são responsáveis pelo conteúdo de seus artigos, assim como pelos direitos autorais de imagens, videos e quaisquer elementos textuais ou complementares ao seu artigo.
- Os autores estão de acordo em trabalhar gratuitamente no processo de revisão por pares para este periódico no futuro.
- Os autores declaram que têm contribuição significativa para a pesquisa divulgada em seu artigo, quando for o caso.
- Os autores obrigam-se a oferecer ao periódico retratações ou correções de eventuais erros.
- Os autores devem assegurar que seu texto é obra original e não devem submeter o mesmo texto para mais de uma revista.
- Caso o artigo tenha sido escrito com base em pesquisa que apresenta reais riscos para os participantes, é obrigatória a apresentação de parecer do Comitê de Ética da instituição do pesquisador.
