Divulgação ESG nas instituições financeiras do Brasil: modismo ou necessidade?
DOI:
https://doi.org/10.47357/ufambr.v6i1.14410Palavras-chave:
ESG, Teoria dos Stakeholders, Setor financeiro, Desempenho ESG, Responsabilidade Social CorporativaResumo
Em meio à intensa competitividade entre os bancos físicos e digitais, além do desenvolvimento de inovações, o mercado financeiro vem se destacando pelo uso da performance ESG (Environmental, Social, Governance). Este estudo teve por objetivo analisar como a Teoria dos Stakeholders apoia os indicadores ESG no setor financeiro durante o período de pandemia. Para atingir esse objetivo, foi conduzida uma análise de conteúdo a partir da base de dados Thomson Reuters Eikon, abrangendo 17 empresas com dados ESG disponíveis. A pesquisa revelou que o desempenho ESG pode ser uma ferramenta valiosa na tomada de decisões pelos gestores do setor financeiro brasileiro. Os resultados mostram que, apesar da recessão econômica causada pela pandemia, algumas empresas aumentaram seu engajamento com práticas ESG, evidenciando a importância dessas práticas mesmo em tempos de crise. Este estudo confirma que o desempenho ESG influencia significativamente as decisões dos stakeholders primários e secundários, reforçando a Teoria dos Stakeholders. As partes interessadas têm necessidades que vão além do desempenho financeiro da organização, demonstrando atenção às questões ambientais, sociais e de governança. Os achados têm importantes implicações teóricas e práticas, sugerindo que a transparência e a responsabilidade social são cruciais para a sustentabilidade a longo prazo.
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