A luta territorial dos indígenas da Terra Maró

Autores

  • Kércia Priscilla Figueiredo Peixoto
  • Rodrigo Peixoto

DOI:

https://doi.org/10.29327/233099.12.2-8

Palavras-chave:

Terra Indígena Maró, território, fronteira econômica, madeireiro

Resumo

No oeste do Pará, comunidades se autorreconheceram indígenas para conquistar o direito de permanecer no território onde sempre viveram e que determinaram como Terra Indígena Maró. A TI Maró está inserida na última área de floresta contínua do Estado do Pará, sendo disputada por diversos interesses. Com o avanço da fronteira econômica, os indígenas sofrem pressão sobre o território cuja demarcação reivindicam. Ali, o Estado se faz presente favorecendo os interesses do capital. Após intensos conflitos, o Ministério Público Federal determinou a publicação do Relatório de Reconhecimentoda TI Maró pela FUNAI. O relatório foi publicado em outubro de 2011. O governo do Estado contestou. Os madeireiros propuseram um acordo: abrem mão do pedaço de terra disputado, contanto que os indígenas afirmem que ali não existe conflito. É a estratégia dos madeireiros para ganharem a certificação que anseiam.


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Biografia do Autor

Kércia Priscilla Figueiredo Peixoto

Mestre pelo Programa de Pós-Graduação em Serviço Social – PGSS da Universidade Federal do Pará –UFPA.

Rodrigo Peixoto

Doutor no Programa de Pós-Graduação em Ciências Sociais da UFPA e pesquisador no Museu Paraense Emílio Goeldi/MCT.

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Como Citar

PEIXOTO, K. P. F.; PEIXOTO, R. A luta territorial dos indígenas da Terra Maró. Somanlu: Revista de Estudos Amazônicos, Manaus, v. 12, n. 2, p. p. 175–197, 2013. DOI: 10.29327/233099.12.2-8. Disponível em: //periodicos.ufam.edu.br/index.php/somanlu/article/view/447. Acesso em: 4 dez. 2024.

Edição

Seção

Artigos