Educação, Culturas e Desenvolvimento Sustentável no México
A Contribuição das Universidades Interculturais
DOI:
https://doi.org/10.69696/somanlu.v23i2.14642Palavras-chave:
Ensino Superior, Povos Indígenas, Línguas Mesoamericanas, México, Educação InterculturalResumo
Este artigo resulta de pesquisas, realizadas entre 2014 e 2022, sobre as Universidades Interculturais no México, criadas pelo governo nacional como resposta às reivindicações indígenas após o Movimento Separatista Zapatista em 1994. Estas Universidades inscrevem-se numa política de promoção positiva em relação às populações autóctones que valorizam e revitalizam as suas línguas e culturas, a partir de uma concepção educativa intercultural que se pretende reflexiva e crítica. Desdobra-se na decolonização dos conhecimentos e no reconhecimento de sua diversidade. Estes estudos contextualiza o programa educacional e mostra como ele favoreceu a democratização ao acesso ao ensino superior às populações rurais, em especial aos povos indígenas. Analisa as formas de organização e as pedagogias postas em prática para os diferentes públicos em relação à aprendizagem das línguas mesoamericanas. Revela as diferentes abordagens utilizadas para revitalizar o conhecimento tradicional assim como a relação dialógica entre este conhecimento e o mundo acadêmico ocidental, reafirmando a importância da “relação comunitária”, em contextos educacionais planejados. Em suas conclusões, a pesquisa mostra os avanços educacionais alcançados e indica as retificações necessárias ao aperfeiçoamento deste importante programa intercultural. Destaca o processo de revitalização cultural e linguística dos povos tradicionais embora poucos alunos formados nestas Universidades Interculturais permaneçam trabalhando em suas comunidades de origem.
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