A ATUAÇÃO DE ORGANIZAÇÕES NÃO GOVERNAMENTAIS NA INCIDÊNCIA VIOLÊNCIA DE GÊNERO NA ÁFRICA DO SUL
DOI:
https://doi.org/10.29327/233099.21.1-7Abstract
O trabalho é fruto de estudos realizados no Curso de Relações Internacionais, em um período de mobilidade cursado na Universidade de Brasília (2019), na disciplina de Relações Internacionais da África, no qual nos debruçamos para um melhor discernimento, sobre o alto índice de violência de gênero, em que a mulher é submetida. Através de análises bibliográficas, entrevistas, pesquisas aprofundadas em jornais, sites, revistas e outras fontes. Lançamos um olhar esmiuçante nos elementos da Constituição da África do Sul de 1996, e relatórios internacionais, como “Crime against Women in South Africa” e “In depth study on all forms of violence against women”. Dados da Organização Mundial da Saúde (OMS) e Organização das Nações Unidas (ONU) também estão presentes. Entre alguns autores utilizados estão, Giane Bosseli (2004), Pierre Bordieu (2005), Silva (2013), Caresia (2007), Stone (2008), entre outros. O texto produzido, dispõe de dados obtidos em uma entrevista (2019), realizada com o Professor Doutor em História das Relações Internacionais Pio Penna Filho, sobre a atuação das ONGs no território da África do Sul. Apesar de serem evidentes os esforços para minimizar o problema da violência e mesmo com a atuação e instalação de diversas ONGs pelo país sul africano, constata-se que nem todas as vítimas são amparadas, ainda há um déficit alto quanto ao atendimento das pessoas violadas, principalmente em relação as instituições governamentais. Dentre muitas justificativas, isso ocorre, por conta de algumas vítimas não se sentirem seguras para relatarem, ou porque moram em lugares mais afastados – onde o acesso aos atendimentos é mais difícil - mas também ocorre pelo desconhecimento de lugares na qual possa recorrer em casos de violência.
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