O Ensino Superior no espaço lusófono: A construção de um espaço de cooperação e mobilidade
DOI:
https://doi.org/10.29327/233099.9.2-8Keywords:
Lusofonia, Cooperação, Globalização, Ensino SuperiorAbstract
Ao abordarmos o Ensino Superior na sua vertente académica, a Universidade, estamos a enfatizar não só a sua componente pedagógica mas também a sua componente cultural ainda que de uma forma implícita. No entanto, quando abordamos a Universidade dentro do Espaço Lusófono já estamos a acentuar, entre outros, também os laços interculturais.
A Universidade no Espaço Lusófono faz-nos pensar de imediato numa cultura comum, numa língua mãe, faz-nos pensar em vários tipos de mobilidade e cooperação.
Num contexto de globalização a Universidade tem desenvolvido acções de cooperação no plano internacional e, em alguns casos, no Espaço Lusófono em particular. Este tipo de cooperação mútua tem-se revelado imprescindível para a construção, autonomia e delimitação de fronteiras do Espaço da Universidade no plano global tendo em conta a importância que assumem as ligações, culturais e socioeconómicas, tão específicas existentes no Espaço Lusófono, onde a Língua Portuguesa desempenha o papel de elo de ligação por excelência. É importante questionar como se constrói um espaço de interculturalidade dentro de um outro espaço, que por si só, já exibe uma marca de interculturalidade, o próprio Espaço Lusófono. A realidade da cooperação mútua e a mobilidade de pessoas no Espaço Lusófono são veículos que a Universidade encontrou para a construção do seu próprio espaço intercultural dentro da vastidão cultural que é a Lusofonia.
Urge perceber qual é o papel que a Universidade assume no processo de construção intercultural. As Universidades cooperantes do Espaço Lusófono apenas partilham os (seus) valores culturais ou vão mais longe e geram valores intrínsecos, muitos próprios, que serão base da construção e defesa de um espaço intercultural que ultrapassa os limites do plano académico.
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