Colonialismo, saberes e fronteiras epistêmicas

Algumas hipóteses à guisa de provocação (ou “algumas provocações à guisa de hipótese”)

Autores

DOI:

https://doi.org/10.29327/233099.17.2-4

Palavras-chave:

Hegemonia epistêmica, Fronteiras, Anticolonialismo

Resumo

Fazendo um apanhado geral de ideias relacionando o colonialismo acadêmico às potencialidades de se fazer pesquisa em regiões localizadas nas periferias do sistema hegemônico de (re)produção de conhecimentos, este texto pretende provocar reflexões sobre o papel desses espaços no jogo de forças da academia.

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Biografia do Autor

Estevão Estevão Rafael Fernandes, Universidade Federal de Rondônia

Bolsista de Produtividade em Pesquisa C do CNPq e Professor Associado da Universidade Federal de Rondônia (UNIR), com pós-doutorado na Brown University (EUA) e doutorado em Estudos Comparados sobre as Américas (UnB), incluindo período sanduíche na Duke University sob orientação de Walter Mignolo. Sua trajetória é marcada por articulações interdisciplinares e colaborações internacionais, atuando nas fronteiras entre antropologia decolonial, etnologia indígena, sexualidades dissidentes e direitos humanos na Amazônia.Publicou livros como Gay Indians in Brazil (Springer) e Descolonizando Sexualidades (Editora UnB), além de capítulos e artigos no Brasil, Estados Unidos, Canadá, Argentina, Colômbia, Chile, Espanha, Polônia e França. Coordena projetos sobre transplantes em povos indígenas, políticas públicas e justiça epistêmica na Pan-Amazônia, com financiamento do CNPq e parcerias institucionais no Brasil e no exterior.Foi membro eleito do Conselho Científico da Associação Brasileira de Antropologia (2021-2023), é Secretário Regional da SBPC em Rondônia, Pesquisador Colaborador da Fiocruz-Rondônia e coeditor da revista Novos Debates (ABA). No cenário internacional, coordena o GT Antropologias Disidentes e Indisciplinadas da Asociación Latinoamericana de Antropología (ALA) e integra a Task Force on Indigenous Psychology (Division 32, American Psychological Association) e o painel de pareceristas da Wenner-Gren Foundation.Possui interesses e experiência em etnologia indígena na Amazônia (em especial povos Jê), contato interétnico, colonialidade, sexualidades não-hegemônicas em povos indígenas e antropologias indisciplinadas e dissidentes na América Latina e transplante envolvendo pessoas indígenas. Sua produção teórica e política articula decolonialidade, estudos queer e justiça epistêmica em contextos latino-americanos, com foco na Amazônia.

Fabiano Gontijo, Universidade Federal do Pará

Antropólogo, Doutor em Antropologia pela École des Hautes Études en Sciences Sociales, França (2000). Professor do Programa de Pós-Graduação em Antropologia da Universidade Federal do Pará. Bolsista de Produtividade em Pesquisa do CNPq.

Vico Melo, Universidade da Integração Internacional da Lusofonia Afro-Brasileira

Doutor em Pós-Colonialismos e Cidadania Global pela Universidade de Coimbra (2016). Professor do Instituto de Humanidades e Letras da UNILAB.

Michel Justamand, Universidade Federal do Amazonas

Antropólogo, Doutor em Ciências Sociais (Antropologia) pela PUC-SP. (2007) Professor de Antropologia da UFAM em Benjamin Constant.

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Publicado

21-06-2018

Como Citar

ESTEVÃO RAFAEL FERNANDES, E.; GONTIJO, F.; MELO, V.; JUSTAMAND, M. Colonialismo, saberes e fronteiras epistêmicas: Algumas hipóteses à guisa de provocação (ou “algumas provocações à guisa de hipótese”). Somanlu: Revista de Estudos Amazônicos, Manaus, v. 17, n. 2, p. 80–86, 2018. DOI: 10.29327/233099.17.2-4. Disponível em: //periodicos.ufam.edu.br/index.php/somanlu/article/view/4573. Acesso em: 1 dez. 2025.

Edição

Seção

Artigos

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