REPRESENTAÇÕES DE GUERRA NAS PINTURAS RUPESTRES DA SERRA DA CAPIVARA, PI, BRASIL

Autores

  • Vanessa da Silva Belarmino
  • Michel Justamand
  • Gabriel Frechiani de Oliveira
  • Pedro Paulo A. Funari

DOI:

https://doi.org/10.29327/233099.17.2-5

Resumo

As primeiras pesquisas arqueológicas realizadas na área do Parque Nacional Serra da Capivara, sudeste do Piauí-Brasil, iniciaram-se na década de 70, conduzidas pela arqueóloga Niède Guidon, com o objetivo de contextualizar os sítios com grafismos rupestres, resultando em um ordenamento prévio hipotético para um reconhecimento das identidades culturais e cronologias. A definição classificatória de Tradição parte das semelhanças tipológicas que são encontradas entre os grafismos. Nas pesquisas, os grafismos rupestres são considerados como um meio de comunicação que seguem um código pré-estabelecido. O comportamento agressivo e violento pode ser identificado no registro arqueológico em aldeias destruídas, tais como esqueletos humanos com marcas de fraturas e na gestualidade representada nos grafismos rupestres. Nosso artigo se refere a uma pesquisa em andamento e tem por objetivo a identificação de padrões gráficos presentes nas cenas de guerra e, como objetivo específico, a identificação de elementos reconhecíveis, como antropomorfos, objetos de usos e outros possíveis atributos culturais. Parece-nos que entre os grupos primitivos, o comportamento agressivo e violento poderia ocorrer por diversas motivações, obedecendo a ritos culturais, conflitos entre grupos, ou ainda, a aquisição de recursos essenciais para a sobrevivência do grupo.

 

Palavras-chave: Grafismos rupestres, Cenas de guerra, Serra da Capivara – PI.

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Publicado

2018-06-21

Edição

Seção

Artigos