Direito à Vida: reafirmação da exclusão

Autores

  • Elenise Faria Scherer Doutora em Políticas Públicas, professora do Departamento de Serviço Social e do Mestrado em Natureza e Cultura na Amazônia da Universidade do Amazonas.

DOI:

https://doi.org/10.29327/233099.1.1-6

Palavras-chave:

Exclusão, renda mínima, Estado de bem-estar, desemprego

Resumo

O debate sobre a renda mínima espraiouse no Brasil a partir de 1995, quando prefeitos de várias municipalidades brasileiras e, até mesmo, o governo federal, passaram adotar as políticas de rendas mínimas como estratégia de combate à pobreza e à exclusão. Nesse âmbito, o governo do Estado do Amazonas criou o Programa Direito à Vida, em 1996, com objetivo de atender famílias pobres no município de Manaus. Este artigo questiona se, de fato, “o compromisso social” do governo com o povo, promoveu, por meio de uma irrisória prestação econômica de R$ 30,00 mensais, a melhoria das condições de vida das famílias, uma vez que o Programa Direito à Vida não atinge o fulcro dos processos de exclusão social: o desemprego.

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Como Citar

SCHERER, E. F. Direito à Vida: reafirmação da exclusão. Somanlu: Revista de Estudos Amazônicos, Manaus, v. 1, n. 1, p. p. 73–82, 2012. DOI: 10.29327/233099.1.1-6. Disponível em: //periodicos.ufam.edu.br/index.php/somanlu/article/view/244. Acesso em: 9 nov. 2024.

Edição

Seção

Artigos