Teoria crítica, educação e delinqüência política ou do cidadão mínimo e da tirania do mercado
DOI:
https://doi.org/10.29327/233099.1.1-5Palavras-chave:
Política educacional, formação, cultura, mercado, Estado mínimoResumo
Neste artigo, o autor discute, à luz da Teoria Crítica, como os espaços da política e da educação têm sido submetidos a um processo de delinqüência na tessitura social brasileira. A política sucumbiu à tirania social das leis impostas pelo mercado. A educação foi reduzida a um ensino tecnicista, superficial e burocrático, abdicou do seu necessário caráter formativo e converteu-se num verniz que a impede de atingir em profundidade os constitutivos essenciais da formação humana. Como contraponto à ideologia pós-moderna da razão instrumental e ao regime da se mi - cultura da indústria cultural, o autor apresenta a necessidade de se recuperar o potencial ético-pedagógico da razão iluminista, especialmente sob o ideário da Teoria Crítica.
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