Prazo de validade de frutas cristalizadas utilizando plantas alimentícias não-convencionais
DOI:
https://doi.org/10.70336/sust.2024.v1.16906Keywords:
Produto alimentício, Microbiologia, Tecnologia de alimentosAbstract
Na cadeia produtiva agrícola, as perdas pós-colheita de frutas têm importante significado não só do ponto de vista econômico, como também, nutricional. Os fatores responsáveis por essas perdas são: temperatura de conservação, umidade relativa, microrganismos fitopatogênicos, condições inadequadas de armazenamento, cuidados durante o manuseio e o transporte, além do descarte de frutas não comercializáveis. E as técnicas de conservação de alimentos são importantes, bem como a embalagem. Nesse contexto foi realizada a pesquisa com o objetivo de avaliar o tempo de prateleira das frutas cristalizadas em diferentes tipos de embalagens. Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA) estabelece na Resolução N° 60/2019 – ANVISA para Frutas Cristalizadas os limites estabelecidos com os seguintes valores < 104 UFC/g para Bolores e Leveduras; < 10² UFC/g para Escherichia coli e ausência de Salmonela spp. em 25g da amostra do produto. Durante os 6 meses de análises microbiológicas, do jenipapo cristalizado, nas embalagens de plástico em forma de pote e a vácuo não foram encontrados microrganismos, somente no 6º mês foi encontrado presença de Bolores e Leveduras 1,0x10³ UFC/g na embalagem a granel, sendo em baixos níveis de contaminação, dentro dos parâmetros estabelecidos. Nas análises microbiológicas do cubiu, durante 2 meses, nas embalagens de a granel, de plástico em forma de pote e a vácuo não foram encontradas nenhuma presença dos microrganismos.