Sustentabilidade International Scientific Journal //periodicos.ufam.edu.br/index.php/revSustentabilidade <p>The Sustentabilidade International Scientific Journal is a continuous flow periodical organized by the <a href="https://cca.ufam.edu.br/noticias/150-portifolio-upec.html">Unidade de Pesquisa em Energia Clima e Desenvolvimento Sustentável (UPEC)</a> of the Universidade Federal do Amazonas (UFAM), dedicated to the dissemination of innovative research that addresses the urgency of new sustainable modes of production. In a world where extreme weather events are increasingly frequent, suggesting significant climate change, this journal serves as an essential forum for scientific discussion on sustainability. It publishes articles in Portuguese, Spanish, English and native languages, as long as they are offered, promoting a comprehensive dialogue on the challenges and solutions for sustainability in the Amazon. In addition to its physical and electronic publication, the journal supports the efforts of the UN and the 17 Sustainable Development Goals to promote a future of social well-being and prosperity.</p> EDUA en-US Sustentabilidade International Scientific Journal 2596-1446 Diagnóstico para o ecoturismo de Base Comunitária para a Comunidade Tradicional do Mainã, Amazonas //periodicos.ufam.edu.br/index.php/revSustentabilidade/article/view/17757 <p>O estudo visou realizar um diagnóstico para o ecoturismo de base comunitária a comunidade tradicional São Francisco do Mainã, situada às margens do Rio Amazonas, em área Concessão de Direito Real de Uso (CDRU), a aproximadamente 12 km do rio Puraquequara, Manaus, Amazonas. A região apresenta características naturais e culturais de grande relevância, o que favorece o desenvolvimento de práticas turísticas sustentáveis que conciliem conservação ambiental e valorização comunitária. A metodologia adotada incluiu cinco etapas principais: apresentação do projeto à comunidade, levantamento da infraestrutura local, entrevistas com moradores para avaliar a receptividade ao turismo, análise de dados e identificação de atrativos. A coleta de informações envolveu o uso de entrevista semiestruturadas com diferentes grupos da comunidade, incluindo líderes, pescadores e agricultores, todos maiores de idade. A partir dessas ações, foram mapeadas as potencialidades e os desafios para a implementação do turismo na região. Em formulários foram anotadas as infraestruturas atuais, e as necessidades de melhorias em outras. Os resultados indicaram que 87% dos entrevistados apoiavam a prática do ecoturismo, motivados pelos possíveis benefícios econômicos e sociais, outros 123% foram contrários, devido as experiências não bem-sucedidas passado.&nbsp; Entre os atrativos identificados, destacaram-se a trilha do mirante, com vistas panorâmicas do Rio Amazonas e para a Lagoa do Puraquequara. O sistema agroflorestal implantado pelos comunitários que alia produção sustentável e conservação ambiental, também pode ser um atrativo. A casa de farinha, espaço de produção artesanal, e o igarapé local também foram potenciais atratativos turísticos de interesse. Além disso, a diversidade cultural da comunidade nas atividades religiosas e eventos esportivos possuem atratividades e participação de pessoas externas, sendo este um diferencial que pode enriquecer a experiência dos visitantes. Entretanto, foram apontadas preocupações sobre o impacto do turismo na identidade cultural e no meio ambiente. Alguns moradores destacaram questões como aumento da geração de resíduos, comportamento inadequado de turistas e risco de exploração dos recursos naturais. Esses fatores reforçam a necessidade de estratégias de monitoramento para minimizar e ou eliminar os impactos, aliadas a um planejamento participativo que envolva a comunidade em todas as etapas. Além disso, as infraestruturas insuficientes, tais como abastecimento de água, tratamento de resíduos e ampliação de espaços comunitários deverão metas para o planejamento futuro. A implementação de programas de capacitação e treinamentos em turismo sustentável também foi recomendada, garantindo que os moradores sejam os principais agentes do desenvolvimento local. Conclui-se que a comunidade São Francisco do Mainã possui grande potencial para o ecoturismo de base comunitária, desde que sejam realizadas melhorias na infraestrutura respeitando os valores locais. Com planejamento estratégico e sustentável, o turismo pode se consolidar como uma ferramenta de valorização cultural, geração de renda e conservação ambiental, transformando a comunidade em um modelo de turismo sustentável na Amazônia.</p> Kallyfa Mariano Abdon Lucas da Silva Bandeira Neto Fernando Elivaldo da Silva Elias Rosana Barbosa de Castro Lopes Copyright (c) 2024 Sustentabilidade International Scientific Journal 2025-02-28 2025-02-28 1 3 10.70336/sust.2024.v1.17757 Características e atributos de móveis e artefatos de madeira nativa da Amazônia em Manaus //periodicos.ufam.edu.br/index.php/revSustentabilidade/article/view/17762 <p>O setor moveleiro na Amazônia apresenta grande potencial econômico e sustentável, mas ainda tem uma contribuição limitada ao Produto Interno Bruto (PIB) regional. Entre os desafios enfrentados pelo setor destacam-se o design pouco atrativo dos produtos, que reduz sua competitividade e dificulta o acesso a mercados externos, além de problemas logísticos relacionados à extração e transporte da madeira, intensificados pelas variações sazonais dos rios. Portanto, este trabalho teve como objetivo identificar e classificar características técnicas de móveis e artefatos bem-sucedidos confeccionados com espécies de madeiras amazônicas no mercado de Manaus. O estudo foi realizado em Manaus, localizada entre a Amazônia Ocidental e Oriental, no qual ocupa uma posição estratégica no principal eixo de navegação fluvial do Brasil. A metodologia incluiu uma triagem inicial para identificar produtos e estabelecimentos líderes em vendas, seguida pela coleta de dados em 12 estabelecimentos especializados. Os dados, analisados estatisticamente, revelaram especificações técnicas e preferências dos consumidores em relação aos produtos mais relevantes para o faturamento. As análises indicaram a predominância do uso de madeiras nativas, como o angelim-pedra (<em>Hymenolobium petraeum</em>), angelim-vermelho (<em>Dinizia excelsa</em>), angelim-rajado (<em>Pithecelobium racemosum</em>) e cumaru (<em>Dipteryx odorata</em>), em comparação ao pinus, única espécie exótica citada, cujo uso é mais limitado. Observou-se que o consumo de madeira em Manaus é direcionado principalmente para a fabricação de móveis e construção civil, setores com maior potencial de crescimento. Entretanto, foram identificados desafios significativos, como a influência das variações sazonais dos rios na extração e transporte da madeira, além da falta de especificações técnicas fornecidas por órgãos ambientais. Essa lacuna compromete o conhecimento sobre as propriedades dos produtos comercializados e limita a promoção da madeira como material sustentável e de alta qualidade. O aumento da competitividade do setor moveleiro na Amazônia requer políticas públicas que incentivem a adoção de tecnologias de fabricação e o aprimoramento técnico das empresas locais. Essas iniciativas poderiam agregar valor aos produtos, fomentar o uso de designs inovadores e melhorar o posicionamento do mobiliário amazônico em mercados de maior valor. Ao permitir o desenvolvimento de móveis com design exclusivo e explorar as características únicas das espécies de madeira da região, o setor moveleiro poderia se estabelecer como uma importante alternativa econômica e ambiental dentro da bioeconomia local. Tais mudanças beneficiariam tanto o crescimento econômico quanto a preservação ambiental, criando um modelo de desenvolvimento sustentável alinhado às potencialidades e necessidades regionais. Assim, o mercado moveleiro na Amazônia ganharia mais visibilidade, incentivando o uso sustentável dos recursos florestais e reforçando o papel da floresta amazônica como uma valiosa fonte de materiais renováveis para o desenvolvimento regional. Assim, a pesquisa reafirma a importância de identificar e classificar as características técnicas e os atributos vencedores de móveis e artefatos confeccionados com madeiras amazônicas para fomentar o desenvolvimento sustentável e o crescimento econômico regional.</p> Ketlen Fernanda de Almeida Silva Fernando Cardoso Lucas Filho Daniel Leal Pará Copyright (c) 2024 Sustentabilidade International Scientific Journal 2025-02-28 2025-02-28 1 3 10.70336/sust.2024.v1.17762 A importância da participação das comunidades tradicionais no desenvolvimento sustentável da Amazônia Legal //periodicos.ufam.edu.br/index.php/revSustentabilidade/article/view/17767 <p>O bioma Amazônico é um cenário complexo onde a biodiversidade e as culturas singulares estão interligadas, a Comunidade Quilombola Sagrado Coração de Jesus do Lago do Serpa, destaca-se como um exemplo vivo da convivência ancestral entre seres humanos e a natureza. Este estudo busca retratar a Comunidade localizada em Itacoatiara, Amazonas e examinar os impactos do licenciamento ambiental em seu território. O método utilizado foi o estudo de caso, uma abordagem de pesquisa que permite aprofundar o conhecimento sobre um tema específico, servindo como base para futuros estudos sobre o assunto. Utilizando duas técnicas essenciais de pesquisa: documentação indireta e fontes secundárias. Inicialmente, a documentação indireta enfocou fontes primárias de natureza documental, enquanto paralelamente foram utilizadas fontes secundárias, principalmente de natureza bibliográfica. Assim, também foi realizado um levantamento de campo na comunidade possibilitando a observação e registro das infraestruturas presentes. Adicionalmente, conduzidas entrevistas semiestruturadas com o líder comunitário e outros quilombolas engajados na causa. Para os dados sobre desmatamento, foram gerados polígonos das áreas sem cobertura vegetal, a partir de imagens de satélites, obtidas do Google Earth Pro, no intervalo de 2014 a 2023 e na identificação das áreas licenciadas pelo Instituto de Proteção Ambiental do Amazonas (IPAAM) dentro do território quilombola e nas adjacências, foram gerados polígonos dos empreendimentos, disponíveis para consulta ao público externo na plataforma digital Geoportal IPAAM. O quilombo abriga 140 famílias que se autodeclaram como descendentes de quilombolas e sustentam-se por meio da agricultura, da pesca e dos benefícios sociais providos pelo governo. A comunidade possui espaços coletivos destinados à educação e lazer. E carece de unidades básicas e hospitais locais. Em 2014, a região experimentou uma expressiva área desmatada, entretanto, nos anos subsequentes, observou-se uma notável reversão desse padrão. Essa experiência destaca a vulnerabilidade das comunidades quilombolas diante de interesses externos. E a ameaça iminente da urbanização e do licenciamento ambiental inadequado, colocando em risco as tradições e o equilíbrio ambiental da comunidade. Apontando a urgência de políticas públicas inclusivas e culturalmente sensíveis, engajando ativamente a comunidade nas decisões que impactam seu território e identidade. O reconhecimento como remanescente quilombola é positivo, mas é imperativo ampliar o escopo, abrangendo não apenas os aspectos culturais, mas também garantindo acesso à saúde, educação e serviços básicos. Agilizar o processo de titulação dessas terras quilombolas é uma necessidade premente</p> Samela da Silva Teixeira Jenna Gomes de Souza Tamires Ferreira Muniz Valeska de Lima Santarém Marcileia Couteiro Lopes Copyright (c) 2024 Sustentabilidade International Scientific Journal 2025-02-28 2025-02-28 1 3 10.70336/sust.2024.v1.17767 Microbiologia do mel de Melipona interrupta, Melipona seminigra merrilae e Scaptotrigona polystica no meliponário da Universidade Federal do Amazonas //periodicos.ufam.edu.br/index.php/revSustentabilidade/article/view/17760 <p>A meliponicultura, criação de abelhas sem ferrão, é uma prática de grande importância cultural, histórica e socioambiental na região Amazônica, com as abelhas desempenhando um papel vital na polinização e na preservação da biodiversidade. Esta atividade tem se mostrado uma alternativa sustentável e uma fonte de renda para comunidades locais, além de ser promissora para a bioeconomia. As abelhas sem ferrão produzem méis com características únicas devido à sua dieta variada, e sua criação também contribui para a recuperação de áreas degradadas. Com isso, essa pesquisa foi executada com o propósito de analisar a qualidade microbiológica do mel produzido por diferentes espécies de abelhas meliponas em um meliponário estabelecido no Viveiro Florestal da Universidade Federal do Amazonas. Foram coletadas amostras de mel das espécies <em>Melipona seminigra merillae, Melipona interrupta </em>e<em> Scaptotrigona polystica</em>, que foram submetidas a análises microbiológicas laboratoriais, sendo realizada contagem de coliformes a 35°C e 45°C, contagem de fungos e bolores, pesquisa de <em>Salmonella</em> spp, contagem de <em>Staphylococcus</em>, de acordo com métodos descritos pelas normas internacionais da APHA e determinação de umidade do mel. Para o grupo coliformes a 35°C e 45°C, foi observado ausência de coliformes em 100% das amostras. Para contagem de fungos e bolores, as amostras examinadas apresentaram valores acima do máximo previsto na regulamentação brasileira para alimentos, entretanto dentro do limite descrito no Regulamento Técnico de Identidade e Qualidade do Mel de Abelhas social sem ferrão, gênero <em>Melipona</em>. Para pesquisa de <em>Salmonella</em> spp e Contagem de <em>Staphylococcus</em>, foi observado inexistência dessas bactérias em todas as amostras estudadas. Para a determinação da umidade nas amostras foi observado a média de 21%, sendo variação de 2,2%, estando dentro das médias do mel de abelha sem ferrão. O estudo reforça a importância do manejo adequado e da escolha do local de criação para garantir a qualidade microbiológica do mel e contribuir para a regulamentação dos padrões de qualidade deste produto tradicional.</p> João Gabriel Pereira Montenegro Maria Elizabeth Castelo Branco Lira Norma Cecília Rodriguez Bustamante Copyright (c) 2024 Sustentabilidade International Scientific Journal 2025-02-28 2025-02-28 1 3 10.70336/sust.2024.v1.17760 Emissões de Dióxido de Carbono pelo Corte Raso na Área de Proteção Ambiental Tarumã-Ponta Negra, Manaus, Amazonas //periodicos.ufam.edu.br/index.php/revSustentabilidade/article/view/17765 <p>Florestas tropicais têm papel fundamental no sequestro de carbono, uma vez que cerca de 50% do seu carbono está contido na biomassa florestal. A Amazônia Brasileira, contém um grande estoque de carbono, o qual pode ser liberado na atmosfera como gases do efeito estufa mediante a mudanças no uso do solo. No município de Manaus, Amazonas, a ocupação de áreas de expansão urbana, ocorre muitas vezes de forma desordenada, rápida e agressiva. Tais áreas, muitas vezes estão situadas na Área de Proteção Ambiental (APA). Tarumã, Ponta Negra, têm se tornado o foco de empreendimentos habitacionais. Considerando a relevância da APA, o estudo teve como objetivo estimar o estoque de carbono proveniente do corte raso autorizado de indivíduos arbóreos para a implantação de empreendimentos habitacionais na APA Tarumã/Ponta Negra. A partir das informações públicas disponibilizadas no site do Instituto de Proteção Ambiental do Amazonas (IPAAM), foi realizada a coleta de dados com as informações presentes nas Licenças Ambientais Únicas para Supressão Vegetal - LAU/SV referentes às atividades de “Complexos habitacionais e similares (2311)”, e “Loteamentos (2321)”, conforme a Lei Estadual nº 3.782/2012. Foram analisados dados de volume (m³) e de área (ha) autorizados referentes aos anos de 2020 a 2023. Para a conversão da volumetria de m³ para quilogramas (kg), adotou-se a densidade da madeira como 700 kg/m³, de modo que: Volume (m³) × 700 kg/m³ = peso (kg). Após a obtenção dos resultados em quilogramas (kg), os valores obtidos foram convertidos em toneladas (T), onde: Peso (t) = P (kg) / 1.000. Para realizar essa conversão de estimativa de carbono foi utilizada a equação de Soares et al. (2005), em que: Carbono (t) = Biomassa (t) * 0,5. Entre 2020 e 2023 foram autorizados 33.243,1329 m³ de madeira para corte raso, o que representa 1.744,23 ha da APA, para as atividades de 2311 e 2321. O ano de 2021 foi o ano em que a volumetria autorizada foi a maior, com 12.752,0677 m³, dos quais 4.392,2615 m³ são referentes à atividade 2311 e 8.359,8061 m³ à atividade 2321. Quanto à estimativa do estoque de carbono procedente da supressão da vegetação, estima-se que o estoque foi de 11.635,0965 t de carbono. A atividade que mais contribuiu foi a de Loteamentos, com 7.627,2126 t. O fato pode ser atrelado não somente à volumetria autorizada, mas também à extensão das áreas licenciadas. Sabendo que a vegetação da APA possui características de vegetação secundária em diversos estágios sucessionais devido a ações antrópicas ao longo dos anos, a retirada dessa cobertura vegetal reduz a captação de carbono e dificulta o funcionamento dos demais serviços ecossistêmicos fornecidos por estas fitofisionomias. Tendo em vista os resultados obtidos, recomenda-se que pesquisas futuras investiguem como as demais atividades licenciadas no estado do Amazonas estariam contribuindo nas emissões de carbono, além de discutir sobre como a gestão pública tem atuado frente às propostas de mitigação de impactos e aplicação destas.</p> Camile de Azevedo Corrêa Juliana Sousa de Holanda Copyright (c) 2024 Sustentabilidade International Scientific Journal 2025-02-28 2025-02-28 1 3 10.70336/sust.2024.v1.17765 Fusão do Global Ecosystem Dynamics com dados de acesso aberto para mapeamento da biomassa na Amazônia //periodicos.ufam.edu.br/index.php/revSustentabilidade/article/view/17758 <p>O mapeamento da biomassa florestal acima do solo é essencial para estudar a dinâmica do carbono na Amazônia. No entanto, a criação de mapas contínuos enfrenta desafios devido à falta de dados confiáveis, especialmente em regiões de difícil acesso. Estimativas precisas são fundamentais para o manejo sustentável das florestas, a conservação da biodiversidade e a contabilização do carbono, contribuindo para a mitigação das mudanças climáticas. Este estudo compara diferentes metodologias para gerar mapas de densidade de biomassa acima do solo (AGB) utilizando dados multifonte de acesso aberto, incluindo dados de LiDAR do Global Ecosystem Dynamics Investigation (GEDI), combinados com informações do Sentinel-1, Sentinel-2, dados de elevação, inclinação e cobertura florestal. A principal contribuição é a avaliação de diversas configurações e variáveis que influenciam diretamente o modelo ideal para estimativas de AGB. Os resultados da primeira abordagem metodológica apresentaram R² de 0,533 e RMSE de 30,770 para os dados de treinamento, com um valor de 40,54 Mg/ha na validação. A segunda abordagem obteve R² de 0,708 e RMSE de 95,66 Mg/ha. No geral, este estudo enfatiza as perspectivas metodológicas de integração de dados de acesso aberto de variadas fontes para produzir mapas de biomassa acima do solo especialmente contínuo e aplicáveis à região Amazônica.</p> Juliana Sousa de Holanda André Luiz de Alencar Mendonça Copyright (c) 2024 Sustentabilidade International Scientific Journal 2025-02-28 2025-02-28 1 3 10.70336/sust.2024.v1.17758 Aspectos fundiários do Manejo Florestal Sustentável em Pequena Escala entre 2003 e 2023 no Amazonas //periodicos.ufam.edu.br/index.php/revSustentabilidade/article/view/17763 <p>Criado em 2003, o Manejo Florestal Sustentável em Pequena Escala (MFSPE) viabiliza a exploração madeireira em pequenas propriedades no Amazonas, com assistência técnica do Instituto de Desenvolvimento Agropecuário e Florestal Sustentável do Estado do Amazonas (IDAM). Embora tenha tido grande adesão inicial, a falta de documentação fundiária tem causado uma queda acentuada no licenciamento de novos planos de manejo. Este estudo analisou a localização e as características fundiárias das áreas onde o MFSPE foi desenvolvido no Amazonas entre 2003 e 2023. A partir de registros do IDAM e bases públicas, identificou-se que, dos 1.215 planos de manejo elaborados em 52 municípios, 1.157 tiveram coordenadas recuperadas. A maioria (55,9%) está em terras estaduais, 20,5% em áreas da União, 9,4% apresentam sobreposição e 14,2% não se enquadram nos domínios analisados. A regularização fundiária no estado é conduzida pela Secretaria de Estado das Cidades e Territórios, que exige comprovação de uso da terra para titulação definitiva. O manejo florestal pode contribuir para esse processo, reforçando sua importância na segurança fundiária e no uso sustentável dos recursos naturais. Por ser uma estratégia de conservação dos recursos florestais, o MFSPE pode ser um importante aliado na redução do desmatamento e proteção da floresta através da regularização fundiária dessas áreas. Percebe-se, também, a necessidade de articulações interinstitucionais com atores que podem contribuir com esse objetivo, em decorrência das características do trabalho a ser feito, como as Secretarias de Estado de Meio Ambiente, Produção Rural e órgãos como IDAM, o Instituto Nacional da Colonização e Reforma Agrária, o Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade.</p> Filipe Campos de Freitas Hamon Santos da Silva Camila Pacheco da Silva Monteiro Copyright (c) 2024 Sustentabilidade International Scientific Journal 2025-02-28 2025-02-28 1 3 10.70336/sust.2024.v1.17763 Relevância Socioecológica de Espécies Arbóreas na Comunidade São Francisco do Mainã //periodicos.ufam.edu.br/index.php/revSustentabilidade/article/view/17768 <p>Amazônia Central se destaca como uma das regiões mais rica em biodiversidade da flora e fauna silvestre. O estudo visa discernir espécies arbóreas da floresta da Comunidade São Francisco do Mainã, quanto à importância social e ecológica, além de relacioná-las com os parâmetros fitossociológicos para melhor compreensão da conservação da biodiversidade local. A área de estudo localiza-se na Comunidade Tradicional São Francisco do Mainã, pertencente à zona rural do município de Manaus, estado do Amazonas. Foi realizado o inventário florestal, totalizando 7 parcelas de 0,25 ha com dimensões de 20m x 125m, nos quais foram mensurados o diâmetro a altura do peito (DAP) e altura total (HT) de todos os indivíduos ≥ 10 cm. Os nomes científicos foram descritos em campo por um identificador botânico, conferência dos nomes científicos foi usada a Flora do Brasil 2020 e, Guia de Identificação da Reserva Adolpho Ducke, seguindo os padrões da taxonomia clássica. Os parâmetros fitossociológicos avaliados foram: Densidade Absoluta (DA), Densidade Relativa (DR), Dominância Absoluta (DoA), Dominância Relativa (DoR) e Valor de Cobertura (VI). Durante o inventário florestal, alguns membros da comunidade integraram a equipe de campo, a fim de auxiliar na identificação das espécies pelo nome popular. Em seguida foram classificadas quanto à sua importância, social ou ecológica. Foram registrados quinhentos e sessenta e seis indivíduos, distribuídos em 34 famílias, 82 gêneros e 126 espécies de plantas arbóreas. As famílias com as maiores densidades relativas por indivíduos foram <em>Burseraceae, Lecythidaceae, Fabaceae, Myristicaceae, Moraceae, Chrysobalanaceae, Annonaceae, Sapotaceae</em> e, <em>Goupiaceae</em>. As espécies com maior valor de cobertura foram <em>Protium apiculatum, Eschweilera truncata, Eschweilera coriacea</em> e <em>Goupia glabra</em>, e que por sinal, foram as espécies mais frequentes nesta floresta, sendo amplamente utilizadas pela comunidade local na construção e como fonte de lenha, extrativismo, movelaria, medicinal e alimentação e abrigo da fauna silvestre. Este estudo demonstrou que a maioria das espécies identificadas no inventário florestal possui relevância social e ecológica, refletindo o conhecimento tradicional. A floresta da Comunidade São Francisco do Mainã apresenta alta diversidade socioecológica, com espécies essenciais para a fauna local e o sustento cultural da comunidade. Os dados destacam a importância de integrar saberes locais e práticas científicas na conservação ambiental.</p> Fernando Elivaldo da Silva Elias Rosana Barbosa de Castro Lopes Kallyfa Mariano Abdon Lucas da Silva Bandeira Neto Emanuelle Teixeira Batista Copyright (c) 2024 Sustentabilidade International Scientific Journal 2025-02-28 2025-02-28 1 3 10.70336/sust.2024.v1.17768 Serviços ecossistêmicos das florestas de igapó e terra firme na Comunidade do Tumbira, Iranduba, Amazonas //periodicos.ufam.edu.br/index.php/revSustentabilidade/article/view/17750 <p class="Default" style="text-align: justify;"><span style="font-family: 'Times New Roman',serif;">Serviços ecossistêmicos são definidos como os fluxos reais que promovem benefícios diretos e indiretos aos seres humanos, podendo ser avaliados em termos econômicos. Esse estudo visou classificar os serviços ecossistêmicos dos ambientes de igapó e de terra firme observados na comunidade Tumbira, no município de Iranduba, Amazonas. A comunidade está localizada na Reserva de Desenvolvimento Sustentável (RDS) do Rio Negro que tem como vegetação original Floresta Aluvial Ombrófila Densa. O estudo foi conduzido por meio de um formulário contendo os principais serviços ecossistêmicos da Amazônia em ambientes de igapó e de terra firme como provisão, regulação, culturais e de suporte. A coleta de observação direta e estruturada registrou os fenômenos in loco seguindo um roteiro de classificação do <em>Millennium Ecosystem Assessment</em> (Avaliação Ecossistêmica do Milênio). Provisão no Igapó: pesca de subsistência; vegetação da margem do rio provendo os produtos não madeireiros; a água para abastecimento humano e outros. Regulação no Igapó: Controle de sedimentos de várias nascentes e rio; fluxo da água conservada; vegetação adaptada na inundação; dispersão de sementes pela fauna aquática e pela correnteza da água. Cultural do igapó: Paisagens cênicas da vegetação alagada e; o rio com as representações de mitos e lendas e; atividades recreativas dos rios e da floresta marginal e alagada, artesanatos com produtos da floresta. Suporte do Igapó: Rio como meio de transporte, abrigo e habitat da fauna aquática; fonte de alimentação humana e da fauna silvestre; fonte de água potável humano, solo humoso. Provisão na terra firme: agricultura familiar; produtos madeireiros e não madeireiros; caça e; criação de animais domésticos. Regulação na terra firme: vegetação do Platô e Baixio protegendo o solo e água; manutenção do ciclo da água pela vegetação e solo; controle de inundação através da vegetação; polinização dos insetos; e dispersão de sementes pela fauna silvestre terrestre; Cultural na terra firme: Lazer e turismo nas trilhas, futebol e rodadas de conversas, as tradições religiosas das festas dos santos, procissões, arraial, e atividades de ensino e pesquisa na floresta e na comunidade, artesanato com produtos da floresta. Suporte na terra firme: solo argiloso conservado; vegetação densa com espécies de médio a grande porte utilizada para alimentação e uso medicinal, fonte de alimentação humana e da fauna terrestre. Este estudo constatou que os ambientes de igapó e terra firme oferecem uma ampla gama serviços ecossistêmicos, classificados como suporte, provisão, regulação e cultural que atendem às necessidades da comunidade local. Observou-se também que a comunidade mantém uma relação de equilíbrio com os recursos naturais disponíveis nesses ambientes, conservando-as e protegendo-as de forma sustentável.</span></p> Lucas da Silva Bandeira Neto Fernando Elivaldo da Silva Elias Kallyfa Mariano Abdon Rosana Barbosa de Castro Lopes Copyright (c) 2025 2025-02-28 2025-02-28 1 3 10.70336/sust.2024.v1.17750 Interface mobile e desktop multiuso no campus da Universidade Federal do Amazonas //periodicos.ufam.edu.br/index.php/revSustentabilidade/article/view/17761 <p>Plataforma Campus Map visa centralizar os dados georreferenciados da Universidade Federal do Amazonas (UFAM) e de seus campis, integrando informações espaciais. Dado que o campus da UFAM se conecta diretamente a fragmentos florestais urbanos, a plataforma contribuirá para sua gestão e conservação. O estudo visou implementar uma interface mobile e desktop multiuso no campus universitário com efetivação de banco de dados geográficos e avaliar estudos de casos para seu funcionamento, disponibilizando informações detalhadas do câmpus para comunidade acadêmica e público geral. A área de estudo localiza-se em uma área de 670 hectares. Inicialmente o estudo foi limitado ao setor sul. O banco de dados foi implementado em servidor pela AWS Amazon para dados vetoriais foi utilizado o servidor de mapas Geoserver com disponibilização de geosserviços. A interface foi desenvolvida com linguagens de programação, HTML5, CSS3 e JavaScript, onde esses componentes formaram a base conhecido como "front-end" de um site ou aplicativo web, considerando o mapa interativo, também foi utilizada como biblioteca mapbox e mapillary para funcionalidades interativas de mapas e Geoserver que é um servidor de mapas japa configuradas sob um banco de dado espacial PostgreSQL, todos rodando em servidor Ubuntu EC2 AWS. Foi elaborada uma plataforma disponível para acesso público, com estudo de casos para possíveis aplicações: localização espacial de edifícios no campus para pesquisar através de tabelas e seus atributos, elaboração de rotas para ponto de interesse, trajetos com visualização interativa com foto SVI (imagens ao nível de rua) juntamente com mapa 2D sem acompanhamento do GPS do usuário e; registros de episódios de violência no campus, onde cada usuário, dentro da plataforma informa as ocorrência através de um pop-up e, alimenta dados com seus bens roubados e agressões. Usuários que queiram conhecer a história de árvores ÁHPICE no campus onde selecionada no mapa e exibe informações de interesse da espécie, juntamente com um link que possibilita visualizar tridimensionalmente a espécies pelo modelo WEBGL. A implementação deste projeto resultou na criação de um ambiente digital para o armazenamento, processamento e visualização de dados geográficos e gerais relacionados ao campus universitário, a interface desenvolvida, representa um ponto de partida promissor para futuros aprimoramentos, sendo enriquecido e alimentado com novas atualizações dos atributos dos usuários.</p> Matheus Felipe Nascimento da Silva a de Alencar Mendonça Copyright (c) 2024 Sustentabilidade International Scientific Journal 2025-02-28 2025-02-28 1 3 10.70336/sust.2024.v1.17761 Serviços ecossistêmicos no fragmento florestal da Universidade Federal do Amazonas, Sede Manaus //periodicos.ufam.edu.br/index.php/revSustentabilidade/article/view/17766 <p><strong>&nbsp;</strong></p> <p><strong>José Jean Santana da Silva Lima<sup>a</sup>, Rosana Barbosa de Castro Lopes<sup>a</sup></strong></p> <p><sup>a</sup> Departmentamento de Ciências Florestais, Universidade Federal do Amazonas, 69067-005,Manaus-AM, Brasil;</p> <p><strong><sup>b</sup></strong> Departmentamento de Ciências Florestais, Universidade Federal do Amazonas, 69067-005,Manaus-AM, Brasil;</p> <p>&nbsp;</p> <p>*Corresponding author: jean.silv123@@gmail.com</p> <p>&nbsp;</p> <p><strong>Resumo: </strong>Destacar a importância dos serviços ecossistêmicos fornecidos pelo fragmento florestal da UFAM. Analisar a influência dos serviços ecossistêmicos fornecidos pelas áreas de borda e interior da floresta do fragmento, além de compreender o comportamento microclimático e destacar a importância da conservação desses serviços.Os serviços ecossistêmicos foram classificados em quatro categorias distintas: provisão, regulação, manutenção e cultural. Foram atribuídos pesos a cada serviço considerando sua relevância no contexto analisado. A atribuição de pesos utilizou uma escala de 0 a 5, onde o valor 0 indicou baixa concentração do serviço e o valor 5 representou alta incidência e atuação do serviço avaliado. A pesquisa se concentrou em uma escala de distância de borda de 100 metros e em uma parcela permanente de 1 hectare no interior da floresta. Os serviços ecossistêmicos encontrados no interior da floresta e nas bordas foram classificados em quatro categorias principais. A categoria de regulação incluiu os serviços de regulação climática e polinização. A categoria de provisão abrangeu a obtenção de madeira, frutos, sementes, água e raízes. A categoria de suporte contemplou a formação do solo, a produção de oxigênio e a ciclagem de nutrientes. A categoria cultural englobou a pesquisa científica, as atividades educacionais e as práticas esportivas. Para coleta dos dados microclimáticos, utilizou-se um termo-higrômetros no interior e em dois pontos das bordas do fragmento florestal em dias distintos. No interior da floresta, os serviços de regulação e provisão receberam o peso 5, enquanto os serviços de suporte e culturais também foram avaliados com o peso 5. Na borda da floresta, os serviços de regulação e provisão foram classificados com o peso 2, os serviços de suporte receberam o peso 3, e os serviços culturais obtiveram o peso 4. A taxa de temperatura média no interior da floresta foi de 29,36 °C, com uma umidade relativa de 87,15%. Em contraste, nas bordas da floresta, a temperatura média variou entre 30 °C e 31,37 °C, e a umidade relativa variou entre 71,22% e 76,95%. Logo, as análises climáticas demonstraram que o interior da floresta mantém condições microclimáticas mais estáveis e favoráveis à biodiversidade, enquanto as bordas apresentam condições mais adversas devido à influência urbana. Além disso, os serviços ecossistêmicos avaliados refletem essa diferença, destacando a importância de estratégias de manejo que considerem a preservação integrada das áreas internas e de borda do fragmento florestal.</p> José Jean Santana da Silva Lima Rosana Barbosa de Castro Lopes Copyright (c) 2024 Sustentabilidade International Scientific Journal 2025-02-28 2025-02-28 1 3 10.70336/sust.2024.v1.17766 Fragmentos Florestais Urbanos: Uma Proposta Metodológica para Análise Multicritério Espacial de Conservação //periodicos.ufam.edu.br/index.php/revSustentabilidade/article/view/17759 <p>Os fragmentos florestais urbanos têm um papel essencial nas benesses que impactam a sociedade, desde os serviços ecossistêmicos a fatores socioculturais. Avaliar esses ambientes é crucial para a sustentabilidade e combate às alterações climáticas, uma vez que ao quantificar variáveis de valoração, podemos embasar mecanismos de gestão e proteção ambiental, no entanto, procedimentos metodológicos precisam ser definidos. O presente estudo visa propor uma metodologia para analisar o contexto de fragmentos florestais urbanos utilizando-se de análise espacial multicritério. Para tal, foram definidas três fases principais: a primeira fase envolveu a definição e hierarquização de variáveis importantes para uma materialização do estado de conservação dos fragmentos em uma paisagem urbana, a partir de dados secundários; a segunda, a modelagem espacial dessas variáveis, considerando-se o uso de ferramenta SIG e banco de dados geográfico; e a terceira, a aplicação do método propriamente dito e a interpretação dos resultados, tendo como estudo de caso o município de Manaus, Amazonas. Sendo assim, foram definidos 14 (catorze) critérios, discutidos a partir da disponibilidade de dados e importância para a conservação. Após a aplicação da modelagem espacial, foi demonstrada a variação entre e dentro dos fragmentos da área de estudo, além de ser observado que os critérios “tamanho de área e conectividade” possuíram maior influência nos resultados. O método demonstrou eficácia na avaliação do estado dos fragmentos florestais urbanos, tornando-se uma ferramenta útil para orientar ações de restauração e gestão dessas áreas em grandes centros urbanos, para equilibrar o crescimento urbano com a conservação ambiental, garantindo a manutenção dos serviços ecossistêmicos prestados pelos fragmentos florestais urbanos.</p> Vitor Mateus Moreira Gonçalves André Luiz de Alencar Mendonça Copyright (c) 2024 Sustentabilidade International Scientific Journal 2025-02-28 2025-02-28 1 3 10.70336/sust.2024.v1.17759 Exsudatos em Espécies Arbóreas de um Fragmento Florestal na Universidade Federal do Amazonas, Amazonas //periodicos.ufam.edu.br/index.php/revSustentabilidade/article/view/17764 <p>Os exsudatos são líquidos liberados por plantas após um corte, compostos por misturas complexas de substâncias orgânicas e inorgânicas, incluindo metabólitos e proteínas, com função destacada na defesa vegetal. Este estudo teve como objetivo analisar a ocorrência de indivíduos arbóreos com exsudato em um fragmento florestal de 1.200 m² localizado na Universidade Federal do Amazonas, Amazonas. A coleta de informações foi realizada por meio de um inventário florestal, incluindo medições dendrométricas e características dendrológicas de árvores com Diâmetro Altura do Peito (DAP) mínimo de 5 cm. A identificação das espécies foi realizada com o auxílio de um parabotânico e consultas à base de dados do Herbário Virtual Reflora. No fragmento analisado, foram registrados 84 indivíduos arbóreos, com DAP médio de 14,31 cm, volume total de 25,14 m³ e área basal de 2,037², desse total de árvores 14 possuem algum tipo de exsudato, compondo assim apenas 16,67% das árvores catalogadas. Entre os tipos de exsudatos observados, foram registrados látex (5,95%), resina (2,38%) e seiva (8,33%), enquanto não houve observação de goma. As espécies com exsudatos pertencem a seis famílias: <em>Sapotaceae Juss, Myristicaceae R. Br., Lecythidaceae A.Rich, Moraceae Gaudich., Goupiaceae Miers </em>e<em> Achariaceae Harms</em>. Os resultados destacam a baixa frequência de indivíduos arbóreos com exsudatos no fragmento florestal estudado, sugerindo que esses compostos, embora importantes, estão restritos a um pequeno número de espécies e famílias. Esses dados contribuem para a compreensão ecológica e funcional dos exsudatos em florestas tropicais, além de reforçar a importância de estudos que associem a diversidade taxonômica à função ecológica desses metabólitos nas dinâmicas de fragmentos florestais.</p> Iury Oliveira Pedroso Flora Magdaline Benitez Romero Copyright (c) 2024 Sustentabilidade International Scientific Journal 2025-02-28 2025-02-28 1 3 10.70336/sust.2024.v1.17764