ESPAÇOS SIMBÓLICOS E DE PERTENCIMENTOS- OS USOS E OS LUGARES DOS PROCESSOS SOCIOCULTURAIS NA CONSTITUIÇÃO DA IDENTIDADE ÉTNICA QUILOMBOLAS

Autores

  • João Marinho da Rocha Universidade do Estado do Amazonas, UEA

Resumo

Este texto é uma reflexão acerca dos processos mobilizados por Santa Tereza do Matupiri, Boa Fé, Ituquara, São Pedro e Trindade e seus respectivos núcleos quilombolas para constituição da identidade étnica quilombola no rio Andirá, fronteira Amazonas/Pará. O fazemos, a partir da análise das funções dos processos socioculturais, (re) construídos no âmbito do movimento social quilombola local (2005-2018) que produziu memórias e conhecimentos sobre si e em 2013 conseguiu reconhecimento por parte do estado brasileiro como remanescentes de antigos quilombos. Através de uma abordagem pautada no campo da história social do pós-abolição e na metodologia da História Oral, evidenciamos as narrativas de moradores sobre tais processos, o que ilumina para as potencialidades de conhecimentos das realidades amazônicas, também por meio de seus processos e práticas socioculturais.

Palavras-chave: memória; processos socioculturais; identidade étnica; quilombos do Andirá.

Biografia do Autor

João Marinho da Rocha , Universidade do Estado do Amazonas, UEA

- Professor de História da Universidade do Estado do Amazonas, Centro de Estudos Superiores de Parintins, UEA/CESP. Doutor em “Sociedade e Cultura na Amazônia” pela Universidade Federal do Amazonas, UFAM

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Publicado

2021-07-01