O toque, o abraço e o amor como bases para a formação de vínculos afetivos

Autores

Palavras-chave:

Vínculo, tocar, abraço, amor

Resumo

ensaio no âmbito da Psicologia Clínica inspirada na fenomenologia existencial e na Gestalt-terapia problematiza a composição de vínculos afetivos. Recorta-se a função de contato tocar, o abraço nos cenários da casa, do lar, do hospital e da covid-19 e o amor para identificar a estrutura do vínculo afetivo. A relevância do tema resulta da percepção dos distanciamentos físico e social entre as pessoas. Usou-se livros, dissertação, teses e artigos para dialogo metateórico. Encontrou-se pontos de vista sobre elos de ligação entre as pessoas; significados simbólicos da casa e do lar que interferem no desenvolvimento emocional; sobre a fadiga do trabalho no hospital que reduz a empatia com a inserção dos humanoides nas enfermarias; e sobre o poliamor como um caminho para ampliar a união em casamento. Concluo que o amor expresso como Philia, Ágape, Eros, Caridade, Poliamor é o suporte fundamental para a condição humana, e o principal apoio que sustenta a formação dos vínculos; o abraço é alicerce para a instalação da confiança e da comunicação sem jogos manipulativos.

Biografia do Autor

Adelma Pimentel, Universidade Federal do Pará

Professora Titular do Instituto de Filosofia e Ciências Humanas da Faculdade de Psicologia e PPGP da Universidade Federal do Pará. E-mail: adelmapi@ufpa.edu.br Orcid: https://orcid.org/0000-0003-0048-4976

 

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Publicado

2021-12-31